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 O Conde Bill Kaulitz

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Hellly
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MensagemAssunto: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeDom Jan 24, 2010 11:55 pm

1



Naquele dia trovejava, a senhora que
olhava para a janela pensava se era uma boa decisão levar a sua filha para
aquela festa que se ia iniciar tão tarde. Suspirou, desejava tanto que ela
encontrasse um homem de quem gostasse para se casar. Afinal, a sua filha já
estava com vinte anos de idade, e para a sociedade era considerado uma idade avançado
para uma mulher.


Olhou para o envelope preto com o
convite vermelho em sua posse. Achou estranho um homem preferir tal cores
escuras e sombrias. Pela informação que conseguiu na venda, o conde era um
homem rico e bastante atraente, com um certo mistério no olhar. Era apenas
visto ao fim do dia. Mordeu o lábio, talvez a filha gostasse dele.


Subiu as escadas em direcção ao
quarto dela e pediu licença.


- Entra.


Encontrou-a em frente á janela a
olhar o céu cinzento.


- Penso que hoje teremos uma noite
bastante agitada…


- Sim, talvez seja castigo de Deus…


Nicole virou-se para encarar a sua
amada mãe e contemplou as suas feições. Estava ali para lhe falar de algum
assunto, só podia…


- Pareceis agitada minha mãe… O que
se passa com a senhora?


- Quero que me acompanhes nesta
festa. É na casa do novo conde.


Nicole suspirou, não era a primeira
vez que a sua mãe lhe vinha com convites de homens solteiros na esperança de se
interessar e marcar um casamento. Nicole não acreditava nos casamentos por
interesse, quando se juntasse a um homem e entregasse o seu corpo teria de o
amar e desejá-lo tão profundamente até não conseguir viver sem respirar o corpo
de um homem… Ela queria um amor arrebatador e carnal. Queria viver
intensamente…


- Eu peço-lhe que pare com essas
insistências!


A sua mãe aproximou-se dela e
segurou-lhe nas mãos.


- Como é que vais conhecer o teu
futuro marido se não convives com os homens?


Nicole sabia que a sua mãe tinha
razão, porém, apenas a empurrava para homens de alta sociedade com posses
ricas.


- Indo a festas deste tipo? A mãe
aceitaria se me casasse com um simples marinheiro?


Viu a palidez retirar o rubor da face
de sua mãe.


- Minha filha, eu vou aceitar o homem
que escolheres, mas…


-Mas um homem com dinheiro e um bom nome
é o mais importante para a senhora não é?


Nicole interrompeu-a. A sua mãe
procurava um genro da mesma escala social que elas. Mas Mrs. Connor esquecia-se
de que apenas estavam numa situação financeira muito favorável devido á herança
que o falecido pai de Nicole lhes tinham deixado.


A senhora respirou fundo e fugiu ao
assunto:


- Acompanhas-me?


Nicole encarou a sua mãe, não tinha
como fugir.


- Vou sim minha mãe.


Rachel sorriu para a sua filha e saiu
do quarto deixando-a com as empregadas para se preparar. Tinha falado com elas
antes de entrar no quarto dela, tinha mandado escolher o seu melhor vestido e
queria que a sua filha fosse a mais bela de todas as mulheres de Londres.


E o resultado final estava fabuloso.
Nicole estava encantadora, e de certeza que o conde não ficaria indiferente á
sua beleza.


- Como estás linda minha filha!


- Obrigada minha mãe…


Rachel chamou o mordomo e ordenou que
a carruagem estivesse em frente ao portão.


- Então onde mora esse conde? –
Perguntou Nicole apenas por curiosidade.


- O conde Kaulitz mora na entrada da
floresta.


Nicole estranhou, geralmente os
condes compravam casa no centro da cidade para dar nas vistas e para mostrar
tudo o que têm, porem, este conde preferiu afastar-se. Não pensou demasiado
nisso, pois não demoraram muito a chegar á mansão do conde.


Ficaram ambas encantadas, assim que
saíram da carruagem viram uma escadaria que as levava para a porta principal.
Tinha uma iluminação que dava um toque misterioso e sombrio, porém, Nicole
sentiu-se cativada em prosseguir. E de repente, sentiu que estava ser
observada. Olhou para uma das janelas do segundo andar e viu um homem
encará-la. Sentiu um calafrio na sua espinha, aquele olhar, ainda que distante,
fez com que a sua respiração se tornasse ofegante e os seus mamilos
endureceram-se. Ficou chocada consigo própria com o que acabara de sentir. Como
era possível tal olhar provocar tal sensação numa mulher?


- Tudo bem minha filha?


- Sim, não se preocupe. Foi só uma
indisposição…


E caminharam juntas para a festa do
novo conde, que Nicole já ansiava pelo momento em que trocaria palavras sábias
e aprender mais sobre o homem que lhe tirou o fôlego.
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeSeg Jan 25, 2010 12:09 am

eu nao acredito que paraste ai
amei mesmo
ta perfeito
posta mais imediatamente
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeSeg Jan 25, 2010 1:36 am

2



Tinham sido das últimas a comparecer,
podiam ver que estava ali mais de metade da cidade. Mas Nicole não estava
preocupada com isso, olhou em seu redor e nada do conde. Seria o homem que a
observava da janela? Respirou fundo e afastou-se da sua mãe, indo contemplar os
quadros expressionistas que tiveram a sua atenção de imediato. Circulando pela
sala, Nicole parou diante daquele quadro, intitulado de “Mar de Outono”. Emil
Nolde tinha feito um bom trabalho, de certeza que tinha sido muito elogiado por
preferir cores chamativas e vivas, dando uma certa melancolia e um toque de
amor perdido. Sim, era um bom quadro para chocar a sociedade. Pensava que as
pessoas tinham uma mente muito conservadora e que era preciso inovar.
Perguntou-se se o conde tinha escolhido tal obra por se sentir melancólico ou
porque simplesmente gostou dele. Foi interrompida por um homem baixo que ficou
á entrada da grande sala que anunciou:


- Minhas senhoras e meus senhores
apresento-vos o Conde Bill Kaulitz.


Nicole virou-se com o nervosismo
escondido por debaixo da sua pele, o seu coração ansiava por ver aquele conde
de toda a gente comentava. Virou-se para a entrada da sala, e ao ver aquele
homem alto, a caminhar lentamente pela sala sentiu a sua pele ferver. Estava a
tentar controlar a sua respiração mas a presença daquele conde deixava-a fora
de si. Ouviu os suspiros de todas as mulheres de encanto. Nicole continuou a
observar o conde a cumprimentar os casais trocando algumas palavras com eles,
até que voltou e trocou um breve olhar com ela. E sentiu os seus mamilos
endurecerem-se de novo, o calor emanava-lhe até no meio das suas pernas.
Sentiu-se envergonhada por ter tal reacção, virou-se novamente para o quadro
fingindo que o contemplava, pois na verdade já o tinha feito á minutos atrás.
Tentou respirar o mais que podia, quem era aquele conde e porque a deixava
naquele estado?


Bill estava atento a qualquer
movimento dela, algo naquela mulher lhe tinha cativado a sua atenção desde que
saíra da sua carruagem. E ao entrar na sua nova sala onde se encontravam os
seus convidados, não tirou nunca o seu olhar sobre ela nem de vigiar o seu
estado de espírito. Conseguiu sentir o olhar dela segui-lo enquanto
cumprimentava um dos casais mais conhecidos de Londres. Conseguiu ouvir o seu
coração bater freneticamente e notou umas gotas de suor escorrerem-lhe pelo
pescoço, o seu pescoço estava arrepiado e lutava para controlar a respiração. E
como ela ainda o observava, Bill encarou-a nos olhos por breves segundos.
Estava inebriada com a presença dele. Podia sentir isso pela respiração descompassada
dela. Sabia que tinha de falar com todos presentes naquela sala para dar boa
impressão, mas aquela mulher tinha focado toda a sua concentração no instante
em que lhe tinha sentido o cheiro. E que delicioso cheiro? Bill sorriu para
consigo mesmo, nunca tinha sentido um cheiro tão doce e ao mesmo tempo
provocador. Nem nunca sentiu um desejo tão forte pelos seus lábios vermelhos e
sensuais nos seus séculos de vida… Achava que tinha encontrado de tudo durante
a sua existência, mas ali estava ela, prendendo-o na sua teia.


Olhou o quadro que contemplava desde
que chegara, e ficou com a questão na sua mente se aquela mulher apreciava
simplesmente quadros melancólicos ou se era apreciadora de obras
expressionistas e uma romântica literária.


Aproximou-se, queria saber de tudo
sobre aquela desconhecida que lhe preenchia todo o seu ser.


- Emil Nolde sempre teve a
preferência para o fim de uma emoção quase destrutiva…


Nicole virou-se ao ouvir a voz suave
atrás de si. Novamente o seu coração acelerou e a sua boca ficou seca. Ela
suspirava ofegantemente. A sua pele arrepiada estava agora em chamas com aquele
toque gélido e o olhar que aquele misterioso ser mantinha sobre ela
provocava-lhe uma excitação que nunca tinha sentido na sua vida.


-Encantado. – Bill beijou a sua mãe e
de seguida tornou-a a olhar com aquele mistério envolto de si. – Aceitais que
vos faça companhia?


Nicole piscou duas vezes, aquele
homem estava mesmo ali? A falar com ela?


- Estejais á vontade senhor conde…


Bill ficou encantado com aquela voz
suave e tão educada. Ainda mantinha na sua mente o toque da sua pele contra o
dele, tão macia e quente. Sentir-lhe o sangue pulsar nas suas veias foi como
uma droga, e o cheiro que ele emanava era terrivelmente chamativo. Mas nada se
comparava ao cheiro dela…


- Então aprecia Emil Nolde? –
Perguntou.


- Digamos que sou uma apreciadora de
tudo o que toca o coração humano…


Bill olhou para o quadro e depois
fitou-a.


- Sim, o amor pode ser bastante triste
com um final infeliz…


- Acho que neste quadro Emil tentou
representar e com muito êxito, o fim de um amor profundo, que deixa marcas no
nosso coração e impossível de esquecer. E este contraste da cor amarela com o
laranja retrata a saudade que a pessoa sente de sentir esse amor…


Bill ouviu atentamente as palavras
sábia que aquela mulher proferia. Sim, ela não era igual a todas as outras que
apenas se importavam em casar cedo e com um homem rico… Olhou em seu redor,
apenas a tinha visto chegar com a sua mãe, e não com o seu companheiro…


- Será que posso fazer-lhe uma
pergunta mais discreta?


Nicole olhou novamente aqueles olhos
cor de mel, que fazia contraste com a sua pele pálida e os seus lábios carnudos
vermelhos.


- Siga em frente senhor conde.


- Não está acompanhada por seu
marido?


Bill sabia que se fosse viúva teria
de usar o negro para toda a vida, mas ela vestia vermelho vivo.


- Vim acompanhada pela minha mãe. Não
sou casada senhor conde.


Bill ergueu uma sobrancelha
surpreendido. Aquela mulher estava desimpedida? Ou ainda comprometida? Mas
então percebeu que não lhe tinha perguntado o seu nome.


- E o seu nome? Gostava de saber o
nome desta linda mulher se encontra diante de mim…


Nicole sorriu, aquele conde era um
sonho.


- Miss Connor. Nicole Connor.


- Bonito nome. Mais uma vez encantado… Ainda me pergunto como um a
mulher como vós continua desimpedida…


Nicole perdeu o sorriso, era por
isso? Aquele homem apenas se aproximou para a cortejar em vez de conversar
sabiamente?


- Desculpe-me, mas faz-se tarde…


Viu o sorriso de Bill aparecer no seu
rosto, e ainda se ria? Qual era o problema dele?


Bill viu-a caminhar para a sua mãe,
ficava tão bela zangada, mas sentiu-se tentado a ir atrás dela, não queria que Nicole
partisse com ressentimentos sobre ele.


- Minha mãe, importasse de irmos
embora? Estou cansada e já se faz tarde.


- Mas filha, pensava que estas a ter
uma conversa agradável com o conde…


Nicole olhou para o conde agora
falava com um casal e respondeu:


- O senhor conde tem muitas pessoas
com quem falar. De certeza que alguém a seu gosto vai aparecer. Não me peça
para me dirigir a esta mansão nunca mais… E a partir de hoje, quem decide se o
quê sobre a minha vida sou eu.


Rachel ficou imóvel diante aquelas
palavras, nunca tinha sido confrontada pela sua filha.


- Tudo bem minha filha… Vamos para
casa.


Nicole caminhou o mais que pôde para
a carruagem, mas antes de entrar foi interrompida por aquela voz suave de novo…


- Miss Connor…


Nicole virou-se para ele e esperou
que falasse. O conde pegou a sua mão e beijou-a delicadamente.


- Aceite as minhas desculpas,
reconheço que fui intrometido…


Mas Nicole não falou, nem sequer lhe
devolveu o olhar antes de entrar na carruagem.
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeSeg Jan 25, 2010 1:50 am

tao lindo
amei
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeQua Jan 27, 2010 1:48 am

3






- Nicole…


Ela ouvia aquele sussurro bem perto
do ouvido dela, remexeu-se…


- Nicole…


E cada vez os sussurros ficavam mais
urgentes, pedindo que ela gemesse mais. E Nicole sentiu duas mãos a passarem
por cima do corpete, fazendo com que abrisse a boca num toque de prazer
incontrolável… Ela sentia aquele corpo por cima dela esfregando-se contra o
seu, aumentando o calor e o prazer.


- Nicole…


Então ela viu o rosto do homem que
lhe dava prazer, o conde. Bill Kaulitz começou a beijar os seus lábios fervorosamente
passando as suas longas mãos frias como o gelo pelos braços dela, fazendo
depois com os dedos dela ficassem presos nos seus, lambeu os seus lábios
vermelhos e sussurrou em seu ouvido:


- Quero possuí-la aqui nesta cama…


Nicole gemeu alto com aquelas
palavras, que conde meu Deus! Bill foi descendo, beijando o pescoço dela e
dando pequenas mordidas deixando até marca.


- Possui-me agora! Faça amor comigo
desesperadamente! – Ela implorou.


Bill lambeu o seu pescoço e
sussurrou:


- O seu cheiro é tão viciante… Pergunto-me se o seu sabor é tão delicioso
quanto isso…



Bill cheirou a sua pele branca, macia
e bastante quente, e sorriu ainda sussurrando:


- Hum… Deveras delicioso!


- Por favor! – Nicole implorava mais
alto, passando as suas mãos pelo corpo dele, tentado desesperadamente livrar-se
daquelas roupas.


Bill foi descendo uma mão para o seu
corpete e retirou-o com força. Com os seus seios expostos, Nicole sentiu a
língua do conde explorá-los, e gritou quando ele mordeu os seus mamilos, mas
não eram gritos de dor, eram de puro prazer…


- Como sois quente… Grita mais para mim…


Nicole gritou e gemeu com aquele
prazer tórrido. Mas ela queria mais, muito mais… O conde foi então descendo as
suas mãos para as pernas dela, e apertou-as levemente, Nicole enlaçou-as á cintura
dele e mordeu os lábios sugando-os de seguida. Como desesperava por aquele
corpo, senti-lo dentro de sim e contorcer-se de prazer…


O conde subiu mais a sua mão,
acariciando o sexo dela por cima das cuecas que quase a levou á loucura.


- Mais! – Ela gritava.


E o conde sem querer fazê-la esperar
mais, entrou dentro dela arrancando-lhe um gemido profundo e Nicole prendeu-o
mais com as duas pernas para que ele a penetrasse mais fundo.


Ela conseguia senti-lo agora, cada
vez que o conde aumentava as suas investidas, sentia o seu corpo contorcer-se
com as chamas do prazer, e quanto mais ele ia fundo, mais ela gemia e arranhava
as suas costas.


- Grite o meu nome… - Sussurrou no ouvido dela.


- Bill! Bill! Mais!


Ela faria tudo o que ele quisesse, o
conde era irresistível demais para recusar algum dos seus pedidos… E ela
gritava cada vez mais até que ao chegar ao clímax abriu os olhos…


Estava deitada na sua cama agarradas
aos lençóis coberta de suor… Tinha sido um sonho, apenas um sonho… Olhou em
volta, o seu quarto parecia quente demais…


Levantou-se ainda com a sua respiração
ofegante e pegou numa toalha enxugando a sua testa. Sentou-se em frente ao
espelho e suspirou. Como é que um conde poderia ter feito tal coisa com ela?
Porque é que ele atormentava seus sonhos despertando loucuras que nunca sonhou?
Levou a sua mão ao coração e falou:


- Acalme-se coração… Por favor
acalme-se…


Olhou pela janela e viu que já
amanhecera, sorriu, adorava o amanhecer, o início de um novo dia.


Depois de um banho quente e vestida,
desceu as escadas para o pequeno-almoço.


- Bom dia minha mãe. – Falou beijando
a sua testa.


- Bom dia… Sentes-te melhor? –
Perguntou Rachel olhando as feições de sua filha.


- Não percebi, peço desculpa. Melhor
em relação a quê?


- Suspirastes toda a noite, chagaste
até mesmo a soltar um grito…


Nicole ficou sem respiração por dois
segundos. Sentiu o seu rosto ficar corado e engasgou-se com a sua própria
saliva.


- Estás bem minha filha? – Rachel
levantou-se e pôs a mão na testa dela. - Estás febril… Melhor chamar o médico…


- Não! Estou bem. Não precisais de
vos preocupar minha mãe. Fique descansada…


Rachel encarou os olhos de sua filha.
Nos últimos dias Nicole tossia muito, ficava pálida e não comia. Mas a sua
amada filha recusava ser vista por um médico e acabava sempre por escapar.


- Com licença minhas senhoras, mas
chegou isto para a dama Nicole. – Falou a empregada entrando na sala de jantar.


Nicole encarou a rosa vermelha agora
nas suas mãos. Viu um pequeno cartão preto, e leu as palavras vermelhas
escritas à mão, uma letra divinamente elegante para um conde. “A beleza de uma
rosa não se compare coma a sua, mas aceites as minhas desculpas. Não
conseguirei descansar enquanto não tiver paz no meu coração.” Nicole suspirou
perante aquelas palavras que a fizeram perder a linha de raciocínio. Mas que
conde era aquele?


- Quem te mandou a rosa minha filha? –
Perguntou Rachel curiosa.


- O conde… - Sussurrou.


Rachel encarou-a, sabia que o conde
tinha ficado encantado com ela. Sorriu, talvez a sua filha ficasse também
encantada com ele.


- E o que diz o cartão?


- Nada demais, apenas diz que gostou
da nossa presença ontem. Dever ter mandado a toda a gente. – Mentiu. Pois sabia
muito bem que a sua mãe iria tentar convencê-la a aceitar as insistências do
senhor conde.


- Não vais comer? – Perguntou a sua
mãe.


-Não tenho fome, vou dar uma volta
pela cidade.


Subiu para o seu quarto e encostou a
rosa ao peito.


- Porque bates tanto meu coração?


Encheu uma jarra com um pouco de água
e meteu lá a sua rosa. Vestiu a sua capa preta e saiu com o seu mordomo a
caminho da cidade. Como adorava passear lá, ver as feiras e falar com as
mulheres, principalmente quando brincava com as crianças adoráveis.


Bill sabia onde ela estaria, e depois
de ter mandado um dos seus empregados mais fiéis levar a rosa que tinha no seu
jardim e o cartão que ele próprio tinha escrito. Tinha ficado ansioso por
voltar a vê-la e conseguir o máximo de informações sobre aquela poderosa
mulher. Mas Bill sabia que teria de parar em algum momento. Não podia nunca
envolver-se com Nicole, ainda que o seu coração que há muito tempo não batia,
era como se essa mulher fosse o que ele precisava para se sentir vivo de novo.
Mas Bill não desejava só amor dela, queria também tomar aquele corpo e fazê-lo
apenas seu. O seu empregado voltou com mais informações, de acordo com as
fontes, o falecido Connor tinha deixado uma herança para as duas, tendo assim
muita riqueza, a sua mãe, procurava desesperada por um marido para a sua filha,
mas com as recusas insistentes de sua filha acabou por desistir. E Nicole, as
informações que mais ansiava, essa mulher que lhe roubou a racionalidade era
bastante sábia pelos estudos que tinha e visitava muito museus, era uma
literária assídua e adorava passear, conhecer novos lugares e brincava com as
crianças enquanto passeava pela cidade. Bill Tinha gostado de saber disso, era
um doce de pessoa, e gostava de lhe mostrar o mundo inteiro se pudesse, poisa
sabia que uma mulher não podia viajar sozinha. Bill olhou para o céu, estava
cinzento, podia sair apenas por algumas horas, ver Nicole era a sua prioridade.


Sendo assim saiu de casa, entrando na
sua carruagem ordenou para que o levassem para a cidade, mantendo-se longe da
janela para não apanhar a luminosidade. Suspirou, como odiava a criatura que
era, viver sozinho nas sombras eternamente era um tédio e então apenas podia
esperar que um tipo de morte surgisse.


- Meu amo, chegámos.


Bill sentiu-se um pouco fraco ao sair
da carruagem expondo-se á luz do dia. Ouviu os comentários das pessoas ao
verem-no sair da carruagem, pois apenas saía ao fim do dia, nunca sabendo o que
o conde fazia. Mas a verdade, era que Bill dormia durante o dia e apenas andava
de noite, escolhendo uma vítima para sugar o seu sangue. Ele sabia que não era
nenhum Deus para decidir quem morria ou quem devia morrer, mas ele apenas se alimentava
dos humanos que tinham actos desumanos, que eram autênticos animais de caça á
procura de uma mulher inofensiva para violar. Não se considerava nenhum herói,
odiava profundamente ter que matar para sobreviver.


Bill andou pela cidade, ouvindo os
sussurros das pessoas na esperança de saber em que parte da cidade se
encontrava. Porém, não teve que fazer esforço nenhum, pois ouviu a sua doce voz
a metros de distância. E ela falava com uma criança.


- Para mim? – Ela falava sorrindo. A
criança tinha oferecido uma tulipa branca. Nicole cheirou-a e sorriu para ele. –
Muito obrigada!


Ela levantou-se da calçada e começou
a caminhar. Mas Bill aproximou-se e disse:


- Recebeu a pobre flor esta manhã?


Como sempre, Bill ouviu o seu coração
bater freneticamente sempre que estava por perto, a sua pele ficou arrepiada e
depois ela o encarou com aqueles olhos azuis.


- Foi muito atencioso da sua parte,
mas não percebi porque era uma pobre flor senhor conde.


- Oras, uma rosa não chega á beleza
de tal mulher… - Respondeu olhando fundo naqueles olhos, fazendo com que Nicole
ficasse presa no olhar.


- Pois fique a saber que uma rosa não
se compara á beleza de uma mulher, mas á sensibilidade que tal flor pode fazer
numa mulher…


Bill adorava as respostas sábias
daquela mulher, de certeza que se dedicava a ler e a compreender tais problemas
e dilemas que uma sociedade conservadora considerava tabu. Nicole o fascinava,
e demais.


Bill beijou a mão dela, e ouviu um
suspiro baixo sair da boca dela…


- Eu vim fazer-lhe um convite, para
lhe compensar a minha intromissão de ontem.


Nicole olhou-o curiosa, mas logo
depois sentiu-se fraca, há dias que aquela situação se arrastava, e agora
sentia-se febril, com vontade de dormir.


- Quereis acompanhar-me hoje á noite
ao museu novo que abriu do outro lado da cidade? De certeza que poderemos
discutir mais sobre os expressionistas que tanto elogia…


Nicole sentiu-se tentada, afinal
estava ansiosa para conhecer o novo museu, e tinha gostado de partilhar algumas
palavras com o conde, mas o seu estado não lhe permitia.


- Um convite muito tentador, mas que
sou obrigada a recusar… Desculpe.


Bill escutou o seu coração bater
lentamente, algo estava mal.


- Talvez outro dia? – Tentou controlar
a sua voz para que não parecesse de preocupação, e a palidez dela já era bastante
notável. E agora respirava com um pouco de esforço.


- Amanhã?


- Amanhã será então…


Nicole sorriu-lhe fracamente e
virou-se, ordenando ao seu mordomo que a acompanhasse até á carruagem. E Bill
observou-a andar lentamente, mas ele não ia esperar até amanhã. Tinha de saber
de notícias ainda naquele dia.
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeQua Jan 27, 2010 2:09 am

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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeSeg Fev 01, 2010 11:32 pm

4






Ela tossia e suava, a sua respiração
falhava de minuto a minuto. A sua cabeça estava pesada e sentia-se febril.
Nunca se tinha sentido tão mal nos seus anos de vida.


- Quando chegarmos a casa chamarei um
médico, não se preocupe minha senhora. – Dizia o mordomo preocupado.


Mas Nicole mal ouvia as palavras
dele, e quando sentiu o gosto de sangue na boca, tossiu para o seu lenço branco
e viu a grande mancha vermelha. Lutava para se manter consciente, mas o sono
que sentia era tão grande que se deixou adormecer mesmo antes de chegar ao
portão da casa.


Rachel tinha acabado de tomar o chã
na sua acolhedora sala quando um dos empregados entrou com a sua filha no colo.


- Meu santo Deus! O que tem a minha
filha? – Perguntou de preocupação. As lágrimas já davam sinal de quererem
dominá-la, ao ver a pele muito branca de Nicole e o quanto suava, não adiou
mais, a sua filha precisava de ser vista por um médico.


E enquanto esperava impacientemente
por ajuda, segurava a mão dela, ansiando que ela acordasse.


- Minha senhora o médico chegou. –
Disse o mordomo.


Rachel levantou-se e cumprimentou o
médico.


- Por favor, cuidai de minha filha. –
Implorou derramada em lágrimas.


- Irei fazer o que puder, mas tenho
que pedir que saia.


Rachel uma última vez para a filha e
saiu. E assim o tempo passava, sem nenhuma notícia de Nicole. Pensou seriamente
em entrar no quarto e exigir saber o estado em que a sua filha se encontrava.
Mas preferiu deixar o médico trabalhar, não queria interromper enquanto a
curava.


- Mrs. Connor… - Falou o médico
saindo do quarto.


Rachel virou-se para ele,
contemplando as expressões no rosto dele, e soube que não teria boas notícias.


- Doutor, como está minha filha?


- Eu não tenho boas notícias.


Rachel levou as mãos ao rosto e
respondeu num sussurro:


- Não me faça esperar, diga-me logo…


- A sua filha sofre de uma doença
terminal…


Doença terminal. O seu marido tinha
falecido de uma doença terminal também, e agora iria perder a sua filha.


- Deve haver alguma coisa que o
doutor possa fazer! - Respondeu chorosa.


- Desculpa, mas é tarde demais. A
doença já se prolongou por quase todo o seu organismo…


Virou-se encarando a janela, como é
que Deus pôde dar um destino tão curto e triste a uma mulher doce e culta?
Porquê a sua filha e não ela?


- Quanto tempo ela tem? – Perguntou
tentando não chorar.


- No máximo de cinco a seis meses…


Fechou os olhos, apenas meses que a
sua querida filha tinha.


- Ela ainda dorme?


- Sim. Quer que a informe ou a
senhora…


- Não! – Interrompeu.
– Ela não pode saber de nada!


Não iria preocupar a
sua filha com tamanha notícia destruidora, iria deixar que a sua filha vivesse
o máximo que pudesse e como ela quisesse. A partir daquele dia não iria mais
intrometer-se na sua vida, não iria arranjar mais festas nem noivos. Se Nicole
era feliz sozinha, então não se iria opor contra as decisões dela.


- Minha senhora peço
desculpa interromper, mas o senhor Conde Kaulitz está lá em baixo.


O médico saiu nesse
momento e perguntou-se o que o conde fazia na sua casa. Claro que não era por
ela, sabia muito bem que a Nicole o tinha encantado desde que a vira.


Desceu as escadas e
viu o conde de costas para ela.


- Boa tarde Mrs.
Connor. – Disse Bill virando-se ao pressentir a presença dela.


- Boa tarde senhor
conde. Posso saber a que devo a honra da sua visita? – Ela tentava
desesperadamente não demonstrar a sua tristeza, mas Bill sentia que estava
preocupada e tinha andado a chorar.


- Vim visitar sua
filha. Pareceu-me que estava doente desde que a vira há pouco na cidade.


Rachel baixou o seu
olhar, tinha de inventar qualquer coisa.


- Ela apanhou uma
gripe grave, o médico já a viu e forneceu os respectivos medicamentos. Não se
preocupe, agora só precisa de descansar. Também pensei o pior, mas não passa
apenas de uma gripe.


- Senhor conde? – Bill
ouviu aquela voz fraca e ficou ainda mais preocupado. A cor desaparecera do
rosto dela, e os seus tão cobiçados lábios estavam sem vida e respirava com
dificuldade.


- Minha filha!
Precisas de repouso! – Exclamou Rachel.


- Já me sinto melhor
minha mãe! Fique descansada.


- Não me tentes
enganar, mal te aguentas de pé…


- Eu prefiro repousar
um pouco na sala… - Interrompeu Nicole.


Rachel não mais se
intrometeu, Nicole queria estar com o conde, e não iria proibir a sua filha de
ser feliz do modo que ela quisesse.


- Vou deixar-vos a sós
então… - E dito isto saiu.


Nicole olhou para
Bill, e o seu coração logo reagiu. Sentia-se quente e queria desesperadamente
tê-lo em seus braços.


- A que devo a honra
da sua presença? – Perguntou.


- Vim vê-la. Confesso
que me deixou muito preocupado com a sua saída repentina ainda há pouco. –
Respondeu Bill. Beijou a sua mão, apesar de saber que um homem apenas precisava
de tocar a mão de uma mulher uma vez por dia, servia-lhe de desculpa para a
poder tocar, sentir a sua pele quente e o sangue a correr-lhe nas veias.


- Não precisa de ficar
alarmado senhor, é apenas uma gripe. – Respondeu com a respiração acelerada.
Aquele beijo frio ainda a deixou mais quente. E estava a ficar impossível
resistir a tal cavalheirismo e àqueles lábios carnudos e vermelhos. O olhar que
ele mantinha sobre ela era de tal forma intenso que Nicole sentiu-se presa
neles, lembrando-se do sonho da noite passada. E então corou, com vergonha se
lembrar de tal sonho nada puro e ainda num momento em que estava na presença de
um homem. Um homem lindo, culto e misterioso. E Nicole perguntava-se qual o
mistério que se escondia atrás daqueles olhos castanhos cor de mel que e
enfeitiçavam toda a vez que fitavam.


Bill sentiu-a ficar
quente, com a respiração cada vez mais ofegante, e o seu rosto corado deu-lhe a
perceber de que se tinha lembrado de algo impuro. Sorriu internamente, talvez
se tenha lembrado do sonho que teve com ele. Sim, Bill sabia que ela tinha
sonhado com ele naquela noite, pois velava o sonho dela quando esta começou a
sussurrar o seu nome. Tinha adorado como o nome dele saía da sua boca, tão
profundo e excitante.


- Você sabe que tem um
poder sobre mim que nem eu consigo entender? É como uma droga altamente
viciante…


Bill aproximou-se e
Nicole ficou sem respiração por alguns segundos quando ele tocou a sua mão.
Novamente aquele toque frio a fez suspirar. Fechou os olhos e então sentiu a
ponta dos dedos dele no seu pescoço. Não conseguia falar, estava inebriada com
aquele conde e com o seu toque.


- Ainda me acompanha
até ao museu amanhã? – Perguntou no seu ouvido.


Nicole tremeu, a sua
pele estava arrepiada, e sentia-se em chamas que até pensou que toda a casa
estava a arder.


- C-Claro… - Sussurrou
baixo. Mas Bill ouviu e sorriu. Sim, ele também tinha algum poder sobre ela.


Bill roçou os lábios
no rosto dela e apertou-a pela cintura, aquela mulher ela tudo o que precisava.
Queria tudo o que ela tinha para oferecer.


- Então venho buscá-la
ao fim do dia. – E desta vez ele não pegou na sua mão, beijou-a no rosto
apertando-a contra ele e sentindo a sua pele quente contra a sua pele fria que
quase o fez perder o controlo.


Nicole quase desmaiou
com o toque dos lábios dele no seu rosto. Era um toque doce mas ao mesmo tempo
fervoroso. Como se a fosse agarrar ali. E uma boa parte dela queria senti-lo
por inteiro sem querer saber onde estavam e se corriam o risco de serem
descobertos. E depois daquele beijo, roçou o seu nariz no rosto dela, fazendo-a
morder o lábio inferior com a excitação.


- Até amanhã… - Ele
afastou-se olhando-a uma última vez e saiu, deixando Nicole arfar na sala.


Ela levou a sua mão ao
peito esperando acalmar-se.


- O que você quer de
mim senhor conde? – Sussurrou.


Sentou-se no sofá e
deixou-se ficar por ali, pensando no dia seguinte em que desfrutaria novamente
da companhia dele.


- Então minha filha,
sentes-te melhor? – Perguntou Rachel entrando na sala.


- Sim, eu vou repousar
um pouco mais no quarto.


- Fazes bem.


Nicole levantou-se á
espera perguntas da mãe querendo saber o que tinha falado com o conde. Mas
Rachel nunca falou.


- Então, não me vai
perguntar sobre o que falei com o conde? – Perguntou encarando-a.


- Vou respeitar a tua
decisão. Se achas melhor continuares sozinha, então não vou interferir nas tuas
decisões. Só quero que sejas feliz minha filha. – Rachel lutava para controlar
as lágrimas, tão nova e ia perdê-la tão cedo. Castigo injusto! Olhou pela
janela assim que a sua filha abandonou a sala, e rendeu-se. Chorou todas a
lágrimas e não escondeu a dor.
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeTer Fev 02, 2010 1:47 am

amei
isto esta mesmo perfeito
eu quero mais imediatamente.
eu cada vez estou mais viciada
posta rapido
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeSeg Fev 08, 2010 10:57 pm

5






Ela levantou-se com o conde em no seu
pensamento, e começava agora a perguntar-se se pensava nele apenas na mente ou
no coração também. Demorou longos minutos até sair do banho do que era costume.
Estava nervosa pelo encontro que teria com ele. O seu coração estava frenético,
a sua mente clamava pelo nome dele como uma canção suave que ficava mais
urgente há medida que sonhava com as mãos do conde passarem pelo seu corpo e os
seus lábios devorando os seus. Queria-o desesperadamente…


Assim que saiu do banho olhou-se para
o espelho, pensou em usar o seu melhor perfume, vestir o seu melhor vestido e
arranjar o cabelo… Mas depois repensou, não usaria perfume, queria que o conde
sentisse o verdadeiro cheiro dela e enlouquecesse, não vestiria nada fora do comum
nem arranjaria cabelo nenhum. Iria deixar ser-se apenas ela.


-Pareces nervosa minha filha… Está
tudo bem? – Perguntou a sua mãe ao almoço.


- Sim, não se preocupe…


Depois de passar pela aprovação de
sua mãe quanto ao seu estado, começou por olhar para ela hesitantemente, será
que faria perguntas sobre a sua saída com o conde?


- Queria informá-la de que vou ao
museu ao fim da tarde com o conde minha mãe…


Rachel ficou internamente agradecida
por suma filha começar a sentir o desejo por um homem, o amor que toda a mulher
deve sentir para ser completa. No fundo, estava agradecida pela sua filha que
iria viver, mesmo que por curtos meses.


- Mas tão tarde? – Perguntou
disfarçando.


- Sim, não se preocupe eu fico bem…


- Não te proíbo, confio no conde.


Nicole começava a estranhar cada vez
mais as atitudes de sua mãe, mas como o nervosismo tomava conta dela naquele
momento não se meteu em conversas que não teriam resultado nenhum.


Ficou em casa durante todo o dia
lendo um romance, sabia que era perigoso, pois iria sonhar com esse romance
imaginando Bill nele e iria pensar nisso quando estivesse com ele no museu.
Suspirou, nem para si própria era favorável.


Estremeceu quando o empregado lhe
anunciara que o conde a esperava na sua carruagem. Podia sentir novamente o seu
coração descompassado, a sua pele arrepiada pela ânsia de um novo toque gélido
e a fervura que varria todo o seu corpo pela excitação…


Sentou-se na sua frente, observando a
sua pele branca e parando nos seus lábios vermelhos tão desejados.


- Boas tardes…


Nicole ouviu aquela voz que entrou no
seu ouvido como uma flecha certeira em seu coração. Como podia um homem fazer
isso com ela? Como podia ele ser tudo o que ela queria?


- Boa tarde senhor conde… - Sussurrou
tão baixo que teve sérias dúvidas se ele a conseguiu ouvir.


- Se não se importa não iremos ao
museu hoje…


Nicole olhou para ele com mais
atenção, então iriam onde?


- Como assim?


Sorriu, e Nicole teve a sensação de
perder tudo o que acontecia há sua volta apenas por aquele sorriso…


- Vou levá-la para jantar em minha
casa…Se aceitar claro…


Nem teve como rejeitar, o conde pegou
em sua mão beijando-a enquanto a encarava nos olhos.


- Aceito… - Sussurrou respirando
ofegantemente.


Bill sorriu, sabia que aceitaria
assim que olhasse fundo nos olhos dela e envolvendo-a tão sedutoramente que
quase a beijou ali.


- E que se deve este jantar? –
Perguntou Nicole ao sair da carruagem.


- Pensei que pudéssemos desfrutar de
um bom jantar juntos…


Verdade, Bill não aguentava mais
ficar longe, ouvi-la sussurrar o seu nome durante os sonhos e não a poder
tocar, não poder realizar as suas fantasias… Mas esta noite as regras iriam
mudar…
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeTer Fev 09, 2010 5:33 pm

adorei quero mais
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeQua Fev 10, 2010 1:00 am

6






Ao entrar na mansão do conde foi abordada
pelo mordomo, que tomou a sua capa e disse:


- Seja bem-vinda Miss Connor.


- Obrigada. – Respondeu com um
sorriso nos lábios.


Bill conduziu-a até á sala grande de convívio,
onde tinha uma banda bem formada no canto, com uma lareira acesa que ardia
violentamente. Uma mesa no outro canto da sala, onde se podia ver a noite pela
janela. Nicole pôde ver que tinha sido tudo decorado ao pormenor.


- Talvez aceite uma dança antes do
jantar… - Disse Bill pegando na mão dela levando-a para o centro da sala.


E assim que o primeiro segundo da
música soou, Bill agarrou-a com brusquidão, prendendo-a contra o seu corpo
fortemente. Agarrou na sua coxa, envolvendo a perna na sua cintura e passou a
outra mão pelo seu tronco até ao pescoço dela. Inclinou-se sobre ela e roçou o
nariz no seu pescoço, subindo até ao seu rosto e de seguida roçou os lábios nos
dela.


Nicole sentia a sua excitação aumentar
a cada pulsação, o conde girou-a seguindo-a para todo o lado. Sentir o corpo
dele colado ao seu estava a desesperá-la. Já não aguentava mais. Assim que o
conde a agarrou de novo junto a si, Nicole agarrou-se firme e colocou uma perna
sobre a dele, subindo-a rolando o seu corpo todo até alcançar a cintura com a
sua perna, e então aproximou o seu rosto na medida a que quase os seus lábio se
tocaram… E sentiu o conde tomar a iniciativa para um beijo, porém, Nicole
afastou-se virando-lhe as costas.


Bill sentiu o chamado dela quando
ergueu o seu vestido, colou-se a ela novamente, sussurrando ao seu ouvido enquanto
a prendia pela cintura:


- Alguma vez sentiu a urgência de um
corpo contra o seu?


Girou-a novamente, mas desta vez
ficando de frente a ela.


- Alguma vez sentiu o seu corpo
desejar por toques ardentes até pensar que morreria de tanto prazer?


Com estas palavras, Nicole soltava
gemidos baixos e a sua respiração ofegante era cada vez mais evidente.


- Era capaz de fazer de tudo, só para
ter o coração que não consegue viver sem?


Subiu uma perna até á sua cintura e
agarrou a coxa dela com força, roçou os lábios no pescoço dela e de seguida
passou os dedos pelo seus lábios.


- Era capaz de fazer de tudo… Apenas
por um beijo?


E assim, Bill tomou os seus lábios
com fervura, sentindo o gosto da saliva dela enquanto aprofundava mais o beijo.
Sentiu a mão de Nicole no seu cabelo puxando-os com força, e com a outra
passou-a pelo pescoço aproximando-o mais dela. Bill subiu mais a sua mão pela coxa
e Nicole agarrou-o com mais urgência. Estava a entregar-se a ele, como queria.
E o beijo continuava cada vez mais ardente, ora mordiscando o lábio inferior
dela ora passando a língua pelos lábios, deixando-os mais vermelhos e inchados,
e como ficava mais sensual… Desceu para o seu pescoço, que os mordeu com força,
e ao ouvir o gemido alto de prazer dela, colocou uma mão no seu pescoço
fazendo-a inclinar para trás, enquanto descia até ao seu decote voluptuoso.


Nicole nunca tinha sentido algo tão
bom na sua vida, estava tão quente, tão excitada que quando o conde voltou a
subir, tomou a iniciativa de o beijar sensualmente enquanto passava as mãos
pelo seu corpo. Queria aquele homem da maneira mais selvagem e ardente. Queria
ter tudo dele, queria oferecer-lhe tudo dela…


À medida que o beijo se tornava mais
urgente, a excitação era mais visível, com o seu coração a palpitar fortemente,
com o seu sexo a pedir por ele, e quando se colou mais ao corpo dele, pôde
sentir também a sua excitação.


Então Bill pegou nela ao colo e
sentou-a em cima da mesa, atirando pratos, talheres e copos para o chão. O
jantar podia esperar…


Nicole abriu as pernas puxando Bill
para o meio delas e com um beijo curto e sensual, olhou fundo nos olhos dele,
enquanto Bill passava as mãos pelas pernas dela fazendo-a morder o lábio
inferior, beijou o seu pescoço e sussurrou no ouvido dela:


- O teu gosto é tão quente que posso
sentir-me em chamas neste momento.


Nicole sentiu um arrepio pela sua
coluna, devia estar a sonhar, só podia…


- Senhor…


Porém, Bill tomou novamente os seus
lábios e respondeu com os seus lábios colados aos dela:


- Creio que podemos deixar as
formalidades de lado… Acho que temos bastante intimidade… - E dizendo isto,
Bill levantou-a apertando as suas nádegas com força e sentou-a novamente na
mesa. – Nicky… - Sussurrou Bill no ouvido dela.


Nicole tinha adorado aquele nome,
soava-lhe como se fossem amantes perdidos numa noite fria desfrutando de cada
momento… Agarrou nos cabelos dele com força e encarou-o sedutoramente.


- Desejo-te…


E novamente Bill apertou as nádegas
dela, fazendo com que Nicole se sentisse mais molhada e desesperada por ele.


Mas Bill não teria o seu corpo
naquele dia, não ali… Sabia muito bem que Nicole nunca tinha encostado um dedo
num homem, sabia que teria de ser cuidadoso com a sua primeira vez, pois seria
dorida… Mas isso não significava que não podiam desfrutar um pouco…


- Queres-me? – Perguntou Bill ao
ouvido dela.


Nicole largou a vergonha e soltou-se,
pronta para ser exclusivamente daquele conde misterioso e sensual.


- Sim… - Falou cheia de desejo.


- Então fala… - Disse beijando o
decote dela. – O que queres que faça agora mesmo?


- Possui-me agora… - Apenas
respondeu.


Bill esboçou um sorriso sedutor e ao
chupar a orelha dela disse:


- Acho que está na hora do jantar…


Bill afastou-se deixado Nicole a
arfar na mesa. Nicole olhou para ele com incredulidade, porque parou? Estava
tão bom… Agarrou com força a toalha para não atacar Bill e fazê-lo com a
desejasse tanto que não a rejeitaria de novo.


Bill mandou servir o jantar e pondo a
mesa novamente, pois toda a loiça estava no chão quebrada.


- Espero que gostes do jantar… -
Falou beijando a mão dela e ajudando-a a sentar-se na cadeira.


Nicole olhou para ele ainda resignada
pela rejeição dele.


Bill sorriu para ela, vendo o que se
passava nos seus olhos.


- Não te preocupes minha querida. –
Beijou o seu pescoço. – Desejo-te mais do que qualquer outra coisa, mas quero
que o teu momento seja especial…


Perante aquele gesto romântico dele,
Nicole virou o rosto ficando a centímetros do seu rosto:


- Se for especial para mim, então
terá de ser especial para ti também. – E depositou um beijo curto nos lábios
dele.


- Todos os meus momentos contigo são
sempre especiais… - Cheirou o pescoço dela sentindo que se arrepiara naquele
momento.


Enquanto Nicole desfrutava daquele
jantar, Bill observava-a com atenção. Como nunca a tinha encontrado antes? Não
era a primeira vez que vinha para Londres, tinha imensos negócios na cidade, e
sempre que lá estava, nunca se tinha encontrado com ela. E era aquela paixão que
fazia Bill quebrar todas as suas regras e conquistar aquela mulher.


- Não comes? – Perguntou ela
interrompendo os seus pensamentos.


Bill não comia, aquela coisa nojenta
de que há séculos era dependente, já não se adequava ao seu corpo. Apenas
ficava satisfeito com sangue. E foi tomado pela tristeza, por muito que amasse
aquela mulher, nunca poderia ficar com ela eternamente, Nicole morreria um dia,
enquanto ele continuava com os seus vinte anos intocáveis.


- A tua beleza não me deixa espaço para
mais nada. Apenas necessito da tua companhia para me sentir… Completo.


Nicole corou, se ele ainda pensava
que não a tinha conquistado, então enganava-se redondamente. Ela já era sua
desde o momento que tinha sido convidada para a sua festa.


- Penso que já não são precisas
palavras encantadoras Bill. Se querias o meu coração… Já o tens…


Bill não sabia o que sentir naquele
momento, se era raiva por tê-la condenada a um amor amaldiçoado, ou se havia de
estar agradado por ter tal mulher sábia e perfeita em todos os sentidos ao seu
lado. Mas para não demonstrar nenhuma das emoções respondeu:


- Toda a mulher merece ser
acarinhada, seja com palavras encantadoras ou com gestos românticos…
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeSáb Fev 13, 2010 6:50 pm

ola, estou a adorar posta mais!!!
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeQui Fev 18, 2010 7:04 pm

que saudades que eu tinha disto.
tou sem palavras
simplesmente perfeito
quero mais.
beijos
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeSex Fev 26, 2010 11:41 pm

7

Depois do jantar, Bill conduziu-a até á varanda, onde olhou para a lua e Nicole falou:
- Já percebi que aprecias bastante a noite…
Ele sabia que teria de contar a verdade a Nicole algum dia, e se não contasse iria chegar á verdade. Nicole era uma mulher inteligente e iria chegar á conclusão certa…
- A noite tem uma essência mágica, muito misteriosa…
Nicole virou-se e fitou os olhos de Bill.
- Tão misteriosa quanto os teus olhos. Pergunto que segredo escondes…
Bill levou a sua mão gélida para o rosto nunca desviando dos olhos dela.
- Eu gostava que pudesses compreender…
- Compreender o quê?
Mas Bill não respondeu, e se ele o odiasse e pedisse para ficar longe dela? Não iria aguentar ficar afastado…
- Bill podes contar-me…
- Ainda não está na hora…
Nicole apoiou a sua cabeça no ombro dele e deixou-se ser abraçado por ele. Bill beijou-a na testa ainda hesitante se devia mesmo contar-lhe a verdade.
- Amanhã podemos ir ao museu, o que te parece? – Perguntou Bill numa tentativa de se distrair.
- Claro, estava mesmo ansiosa por ir a esse novo museu!
Bill sorriu para ela e aproximou-se do rosto dela, beijando-a apaixonadamente. Nicole correspondeu àquele beijo com a mesma intensidade. Finalmente tinha encontrado o homem com quem queria passar o resto da sua vida, e agora sim, estava pronta para se entregar. O beijo começou a ficar urgente, e Bill sentia o quanto Nicole se queria entregar, mas não iria avançar enquanto ela não soubesse a verdade sobre ele, não queria que Nicole pensasse que a estava a usar para satisfazer os seus desejos.
- Se soubesses quanto tempo esperei por ti… - Disse Bill encostando a sua testa á dela.
- Eu estou aqui e sou tua…
Bill mordeu o lábio inferior dela e disse:
- Ah… Nicky… Se soubesses o quanto te desejo…
Bill colocou as suas mãos na cintura dela e prendeu-o mais a si. Beijou o pescoço dela desejando profundamente provar do sangue dela. Deus! Como ele queria tudo dela!
- Acho que é melhor levá-la a casa. Já se faz tarde…
Bill precisava urgentemente de se alimentar, ou então iria acabar por matar Nicole naquele mesmo instante.
- A minha mãe já deve estar preocupada…
Bill acompanhou-a até casa certificando-se de que ficava segura, e antes de a deixar sair, segurou-a nos seus braços e beijou-a mais uma vez, sabendo que não era uma despedida para ele, pois sempre velava o seu sono.
- Venho buscar-te á mesma hora que hoje…
Bill passou o seu polegar pelos lábios vermelhos dela e sentiu que tinha de a deixar ir, tinha que se alimentar…
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeSáb Fev 27, 2010 12:11 am

tinhas que parar aí nao tinhas?
tens noçao que eu te vou estrangolar assim que acabares esta fic e muitas outras nao tens?
continua isto rapido.
está simplesmente perfeito
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeDom Fev 28, 2010 2:33 am

está linda a tua fic *-*
posta rápido

beijinhoooos*
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeSeg Mar 01, 2010 11:57 pm

Nicole sentiu uma nova tontura ao se
levantar na manhã seguinte, com certeza tinha abusado ao ficar na varanda com
Bill na noite anterior. Ainda não estava bem curada da sua gripe.


Desceu para o seu pequeno-almoço
matinal, e como era bastante notável o sorriso que trazia em seu rosto, Rachel
não evitou em perguntar:


- Estais muito feliz minha filha…


- Acordei bem-disposta.


- A visita ao museu correu bem?


Nicole sentiu-se corar no mesmo
instante, e agora? Será que ela sabia que não tinha comparecido no museu?


- Ah, sim. Foi muito interessante…


Rachel já conhecia muito bem a sua
filha, o rosto vermelho denunciou-a. Teve vontade de sorrir, só podia ter
estado com o Conde na mansão dele.


- E hoje? Que vais fazer?


- Talvez vá á cidade durante a tarde.
Preciso de novos livros…


Rachel assentiu, pelo brilho que a
sua filha nutria no seu olhar teve a certeza que o Conde estava incluído nos
seus planos.


- E mais tarde irei de novo ao museu
com o Conde.


Para surpresa de Nicole, Rachel não
respondeu nem quis saber pormenores, apenas assentiu com a cabeça e subiu as
escadas. Será que havia algo de errado?


Não reflectiu muito sobre o assunto,
pois estava ansiosa para comprar novos livros e talvez Bill aparecesse também…


Mas não apareceu, e enquanto
vasculhava um livro que parecia ser de uma leitura bastante interessante foi
interrompida por uma voz masculina que não soou nada bem aos ouvidos de Nicole,
pois não era a voz que esperava ouvir.


- Miss Connor, que prazer vê-la neste
belo dia!


Nicole ergueu a cabeça e deu de caras
com um homem não muito alto, mas o seu aspecto grotesco assustava-a. Apenas o
vira algumas vezes enquanto passeava e pôde ver que era um nojento com a mania
das grandezas, viu puxar o cabelo a uma das crianças na rua e ficou horrorizada
com tal acto, correndo depois para ajudar a pobre criança que estava caída no
chão.


Agora ele estava ali diante dela e a
beijar-lhe a mão, que sentiu repulsa ao sentir os bigodes pretos roçarem-lhe na
mão.


- Boa tarde. – Falou firme.


O homem ergueu uma sobrancelha com
tal resposta mas ainda falou:


- Creio que nunca fomos apresentados.
O meu nome é Peter Clax.


- E como sabe o meu sobrenome? – Perguntou
Nicole tentando escapar daqueles olhos negros que lhe faziam lembrar o horror
de uma mente cruel.


- Uma linda mulher nunca escapa aos
olhos de um homem.


Nicole ficou deveras incomodada com o
olhar daquele homem, para além de assustador tinha um aspecto nojento, ele
sorriu. Se ao menos pudesse sair dali sem ser mal-educada.


- Me desculpe, mas estou a tentar
concentrar-me neste livro. Não quero de nenhuma maneira ser rude, mas se
pudesse…


- Claro. – Falou Peter prontamente, e
Nicole ficou agradada. – Mas se apenas aceitar jantar comigo esta noite.


Nicole estava a ficar sem saída,
aquele homem não ia pura e simplesmente deixá-la, podia ver isso nos olhos
dele. Podia ver que ia ser atormentada por um louco.


- Peço imensa desculpa, mas eu não
posso.


Peter deu um passo em frente, havia
algo naquele homem que a assustava profundamente.


- Porque não? Apenas um jantar… Oras,
a senhorita pensa que quero fazer-lhe algum mal?


Os olhos de Peter expressavam agora
uma ameaça escondida. Nunca fora abordada por um homem tão horrível na sua
vida.


- Por favor, já começa a escurecer.
Tenho de voltar para casa…


Mas Peter agarrou com alguma força no
braço dela fazendo com que esta gemesse com um pouco de dor.


- Apenas um jantar, tenho a certeza
de que não se irá arrepender…


- Por favor, largue-me… Está a
magoar-me.


Rezava agora internamente que alguém
a pudesse salvar daquele monstro horrível. E quando abriu os olhos lá viu a sua
salvação. O seu anjo.


- Passa-se algo de errado Mr. Clax? –
Bill parou do lado de Nicole com um olhar furtivo diante de Peter.


Peter soltou o braço de Nicole e
sorriu falsamente a Bill.


- De modo algum. Estava a fazer um
convite a Miss Connor, mas parece que terei muito que lutar por esta bela
senhorita.


Por muito que Peter se esforçasse com
palavras belas e encantadoras tudo lhe saía mal, não como Bill, pensara Nicole.
Bill tinha o tom correcto para usar com uma mulher, fazer com que ela se
sentisse muito bem na sua companhia…


- Então se Nicole não aceita a sua
companhia sugiro que se retira…


Peter ouviu com muita atenção Bill
pronunciar o nome dela com bastante intimidade e ficou bastante desagradado com
isso. Ambos olhavam-se com bastante rivalidade, como se faíscas pudessem sair
dos seus olhos, e Bill parecia lutar para se manter no controlo.


- Até mais ver… - Falou Peter grosso.


- Que homem mais horrível… - Disse
Nicole observando-o a afastar-se.


- Eu sei meu amor. Clax é um homem
que se ter muito longe.


Bill abraçou Nicole pela cintura, e
certificando-se de que Clax espreitava pelo vidro da livraria, passou a mão
pelo rosto dela e beijou-a. Beijou-a com tanta fervura que até se esqueceu dele
e de tudo o que o rodeava.


Nicole sentiu-se a ser puxada com
mais força para ele, sentindo a língua dele explorar cada canto da boca dela.
Bill passou a mão pelo cabelo dela e chupou o seu lábio inferior, fazendo
Nicole gemer baixinho.


- Vamos logo a esse museu antes que
mude de ideias…
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeTer Mar 02, 2010 1:08 am

perfeita como sempre.
será que é desta que vao mesmo ao museu ou irao mudar de ideias a meio do caminho?
quero mais.
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeSeg Mar 29, 2010 5:28 pm

9





- Conheces o Mr. Clax? – Perguntou
Nicole ainda a pensar naqueles olhos terríveis.


Bill respirou fundo e respondeu:


- Clax não merece o respeito de
ninguém. Não se importa com as perdas humanas para alcançar os objectivos dele.



- Que objectivos são esses?


Bill não respondeu, não era altura de
a preocupar. Tinham algo muito melhor para fazer.


O interior do museu era muito
acolhedor, Nicole quase que podia sentir-se a viajar em cada quadro que
explorava, discutindo com Bill as emoções que estes lhe transmitiam.


- Este por exemplo, até parece que
cada cor nele representa a morte num quadro, já pensaste no que um quadro
consegue transmitir apenas em um olhar? – Disse Nicole.


- Como é que tu ganhaste tanta paixão
por pintura? – Perguntou Bill encarando aqueles olhos azuis.


- O meu pai era um excelente
professor…


Após de tanto falarem de quadros,
Bill puxou Nicole para um canto escuro, e vendo-a tão claramente como se
estivesse na luz do dia acariciou a face dela. Colou o seu corpo ao dela e
sentiu a respiração de Nicole acelerar. Adorava sentir a sua reacção aos seus
avanços. Queria ter aquela mulher, ouvi-la sussurrar o seu nome durante a noite
era como uma tentação a deitar-se junto com ela e acordá-la para tomar o seu
corpo, os olhares fugazes que muitas vezes ela lhe mandava era um chamamento
para apoderar-se daqueles lábios sensuais. E esse olhar estava a atormentá-lo
novamente, provocando-o a avançar.


Sugou o lábio inferior dela e segurou
o seu rosto com as duas mãos com força, impedindo-a de separar-se do beijo.
Sentiu as mãos dela agarrarem-lhe o cabelo e prensou-a mais à parede, fazendo-a
gemer por entre o beijo. Ele desceu as suas mãos lentamente até á cintura dela
apertando-a com força. Roçou os lábios no seu pescoço, o que a fez levantar um
perna até á sua cintura e puxá-lo mais para si.


Estava realmente muito calor para
ela, nunca tinha sentido o calor de um homem e nem sabia que era assim tão
prazeroso.


Bill continuou a beijar o pescoço
dela e acariciou os seus seios por cima do corpete, que fez com que Nicole
gemesse mais. Beijou-a novamente, e ainda colado aos lábios dela sussurrou:


- Iremos atrasar-nos para o jantar…


Nicole suspirou de frustração, porque
tinham de parar logo quando estava tão bom?


Bill viu que Nicole tinha ficado
amuada, ele a desejava mais do que qualquer coisa, mas antes de se envolver com
ela teria que saber do seu segredo. Segredo que Bill estava a evitar revelar,
mas sabia que era apenas uma questão de tempo…


E durante o jantar permaneceu calado
a pensar da melhor forma de lhe contar.


- Porque me evitas?


Bill olhou para ela, sabia o que
pensava e que estava magoada.


- Eu não te evito…


Tinham acabado de jantar e
dirigiram-se para a varanda apreciar a noite.


- Não me desejas?


A voz dela saiu tão magoada que Bill
sentiu que estava na hora, não podia fugir mais.


- Nicole, eu tenho que te contar o
meu segredo… Mas depois de to revelar tens que me prometer que fica entre nós,
e mesmo se não me quiseres mais, compreende que é para o bem de ambos…


Nicole não respondeu, olhava-o
fixamente á espera que ele continuasse. Mas Bill queria que ela falasse algo
para apenas ter forças em continuar.


- Eu nunca faria tal coisa que te
pusesse em perigo…


E aquela promessa fê-lo ganhar
coragem.


- Nicole, eu sou uma criatura
terrível.


- Eu não percebo Bill… Como assim?


- Eu sou um vampiro…


Bill sentiu o coração dela falhar por
um segundo e de seguida acelerou. Viu a sua expressão confusa e depois os seus
olhos tornaram-se indecifráveis. Podia sentir o sangue correr-lhe nas veias, o
coração a bater cada vez mais forte, estava com medo?


Ao ver que ela não respondia, Bill
ficou com receio de que ela começasse a correr para fugir. Será que tinha
coragem de a parar? Será que se ela não fosse capaz de guardar o segredo a
mataria? Teria ele coragem de matar a mulher que o acordou para a vida?


- Estás com medo? – Perguntou
hesitante.


Nicole tremeu ao ouvir de novo a sua
voz. Medo? Não. Não era medo, não podia estar com medo quando partilhou da sua
companhia e nunca lhe aconteceu nada. Mas agora tudo fazia sentido, saía de
casa apenas ao fim do dia, não comia e o seu corpo era frio como gelo…


- Não… - Sussurrou.


- Odeias-me?


Não o podia odiar, era o homem que
tanto amava. Não podia respirar um dia sem ele na sua vida.


- Como é que te posso odiar se te amo
tanto?


Bill fechou os olhos aliviado, ela
não o odiava nem tinha medo. E mesmo assim continuava ali, depois de ter ouvido
que o homem que ama é um vampiro…


Bill deu um passo em frente, e ao ver
que ela não recuava mais coragem teve ao passar a sua mão fria no rosto dela.


- Eu compreendo que não me queiras
mais… Prometo que tentarei afastar-me para que possas ter uma vida sem mim…


Mas para Bill a ideia de ver Nicole
com outro homem era aterrorizante, e louco de ciúmes até poderia atacar o homem
que ela escolheria para viver o resto da sua vida.


- Eu não me importo.


Aquelas palavras deviam ter feito
Bill agradecer-se por Nicole não dar importância e continuar a amá-la. Todavia
estava errado. Ele permaneceria jovem para sempre enquanto ela tinha os anos
contados, iria querer casar-se numa igreja e ter filhos, coisas que não lhe
podia dar…


Deixou cair a sua mão e deu de costas
a Nicole, que não entendeu o porquê de tal acção.


- Bill? – Ela chamou.


Estavam de novo na sala, e Bill não
se virou sequer para a encarar. Então ela agarrou-o no braço que o forçou a
olhá-la nos olhos.


- Não está certo… Eu não te posso
ter. Tu mereces melhor.


Nicole não sabia de onde aquelas
palavras tinham vindo, sentiu algo a contorcer-se no seu estômago como se
tivesse sido atingida por uma bola, e agora sim, o medo apoderou-se dela. Medo
de o perder.


- Eu apenas te quero a ti…


Já as lágrimas corriam no seu rosto,
ele não podia desistir assim, amavam-se tanto, tinham de ficar juntos.


- Eu não te poderei dar a felicidade!


- Mas eu sou feliz contigo!


- Eu não te posso dar filhos, casar
contigo em pleno dia nem conviver com a tua família normalmente.


- Eu não quero saber de mais nada se
não te tiver a meu lado… Esperei tanto tempo por ti Bill. Nunca me entreguei a
homem nenhum com esperanças de me apaixonar verdadeiramente. Não queria um
casamento por interesse ou por satisfazer os desejos da minha mãe. Eu queria
sentir o amor verdadeiro, e agora que o sinto…


Bill passou de novo a sua mão pelo
rosto dela, não se importava mesmo? Amava-lo assim tanto para renunciar aos
desejos de uma mãe?


- Não há nada de errado em querer
viver contigo. Quero amar-te e entregar-me a ti…


Bill não queria saber de mais nada,
ouvir da sua boca o quanto o queria e o quanto queria ser dele fez com que a beijasse
com ternura. Pegou nela ao colo e subiu as escadas em direcção ao quarto.


Nicole sentiu-se a ser deitada em
lençóis macios, abriu os olhos e viu o olhar profundo de Bill. A mão dele
percorreu o corpo dela fazendo-a abrir a boca num toque de prazer e beijá-lo
fervorosamente. Sentiu-o deitar-se sobre si enquanto o beijo se tornava mais
urgente e o desejo ia crescendo à medida que o calor ia emanando pelos seus
corpos.


Bill começou a desapertar o corpete
dela, descendo os seus lábios para o seu pescoço, onde sugou até ficar marca.
Sentiu o seu cabelo a ser puxado e uma mão quente no seu pescoço que o
agarravam fogosamente. Já sem o corpete, Nicole sentiu uma mão a massajar um
dos seus seios e o outro a ser explorado pela língua de Bill. Sentia-se a pegar
fogo, todo o seu corpo respondia aos seus movimentos. Não tinha a certeza do
que devia fazer, pois era inexperiente, mas deixou que os seus braços ganhassem
vida e passou as suas mãos pelo seu corpo, retirando a parte de cima de Bill e
sentindo a textura da sua pele suave. Sentia os lábios frios descendo pela sua
barriga, e apesar de serem toques frios, Nicole ficava ainda com mais calor e
com mais vontade de lhe tocar. Bill passou as suas mãos pelas pernas macias dela
já nua, enquanto Nicole se concentrava em tirar as calças dele e o beijava com
ansiedade. E após estarem completamente despidos, Bill acariciou a face de
Nicole e a penetrou muito lentamente.


A primeira sensação que Nicole teve
foi dor, mas a sensação de ter Bill dentro de si era a melhor que podia ter.
Finalmente havia encontrado o homem da sua vida, e finalmente estava nos braços
dele a provar do seu amor. E há medida que Bill investia mais profundamente Nicole
já não sentia mais dor, mas um prazer que se estendia pelo seu corpo todo. E já
não gemia mais de dor mas sim de prazer. Começou a arranhar as costas dele e correspondia
a cada movimento dele. E a um certo momento, Nicole sentiu uma explosão de
prazer que a fez contorcer-se na cama.


- Amo-te… - Sussurrou no ouvido dele
que se deitava agora ao lado dela abraçando-a.


- És a minha vida…
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeSeg Mar 29, 2010 5:45 pm

tao lindo adorei.
finalmente.
quero mais imediatamente
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeQua Mar 31, 2010 9:10 pm

- Mas eu não quero ir… Quero ficar
aqui contigo, nos teus braços. – Disse Nicole agarrando-se ao corpo de Bill.


- A tua mãe deve estar preocupada meu
amor. Já é tarde.


- Eu tenho um palpite de que ela sabe
onde estão e nem se importa com isso. Ela quer ver-me feliz.


- Não tenho a menor dúvida, mas uma
mãe nunca fica bem enquanto não saber o que a filha faz até tão tarde fora de
casa.


Nicole encarou Bill de modo atrevido
e passou a mão pelo peitoral dele.


- Oh, mas eu estou muito bem aqui.
Aliás, podemos até aproveitar… e… - Beijava o corpo dele lentamente mas com
desejo. E sabia que Bill também queria tanto como ela. Ambos os corpos colados
e sentir as respirações ofegantes, afogando-as num beijo fogoso. Sussurrar pelo
nome um do outro e apertar com força aquela pele.


Bill deixou que Nicole começasse a beijar o
seu corpo e explorá-lo com as suas mãos. E podia jurar que aquela mulher ia ser
a perdição dele e a manteria presa naquela cama para satisfazer os seu desejo
profundo de a sentir a todos os momentos. Então Nicole passou uma perna pelo
corpo dele e quando abriu os olhos viu-a sentada em cima de si olhando-o de uma
certa forma tão carnal que não pode resistir.


- És insaciável e muito predadora
sabias? – Disse Bill entre o beijo.


Nicole sorriu e respondeu:


- Eu acho que já conquistei quem o
meu coração tanto deseja.


Bill não respondeu, mas ela tinha
razão. Desde o momento que a vira que nunca mais conseguiu pensar racionalmente
e deixou de ser aquele homem alegre que há muito tempo o tinha abandonado.


Nicole sugou o seu pescoço e isso fez
Bill agarrá-la com mais força, prendendo-a contra o seu corpo e sentir o sangue
correr-lhe nas veias. Não estava com sede, apenas o sangue a fazia mais
desejosa e tinha ainda mais vontade de a possuir. Deixou que ela tomasse o
rumo, Nicole roçou o seu quadril no dele excitando-o, ela com continuava a
explorar o seu corpo com as suas mãos, sentindo cada textura macia da sua pele
fria, desejando até nas suas veias o cheiro que aquele homem emanava.
Convidativo e atraente, o seu corpo não era musculado mas era perfeito. E
encaixava-se perfeitamente com o seu, como se tivessem sido feitos um para o
outro. Beijou todo o peitoral dele sentindo com os seus lábios o gosto que ele
tinha, subiu de novo e gemeu no ouvido dele, que fez com que Bill mordesse o
lábio inferior para não a possuir logo e proibi-la de o fazer esperar tanto. Mas
logo a espera acabou, Nicole começou com investidas lentas, querendo sentir o
membro dele dentro de si sem sentir dor, as mãos de Bill concentraram-se
naquele corpo branco perfeito. A sua pele era quase tão macia como seda, estava
quente de desejo e emanava sensualidade por onde passava as suas mãos.


- Bill… - Ela sussurrou.


- Meu amor?


- Amo-te…


Beijou-o tão profundamente que Bill
até pensou que podia ter tocado e sentido a alma dela.


- Eu também te amo…


Nicole começou com as suas investidas
com rapidez afogando cada gemido dele com beijos rápido mas calorosos. Sentiu a
onda de prazer preenche-la de novo e sentiu Bill chegar ao ápice ao mesmo tempo
que ela.


Deitou-se ao lado dele com um sorriso
satisfeito nos lábios, definitivamente o seu desejo era infinito, como o amor
que nutria pelo vampiro deitado ao seu lado.


Alguns minutos depois, Bill começou
então a sentir a necessidade do monstro que era, e Nicole estava bem ali, a
olhá-lo profundamente. Porém, ele mantinha os olhos sobre o pescoço dela. Ouvir
a palpitação, a rapidez com que corria, e o cheiro… Ah! O Cheiro! Sempre
desejou provar daquele sangue que chamava por ele, e por vezes até podia jurar
que gritava pelo nome dele.


- Fá-lo. – Disse Nicole
despertando-o.


- O quê? – Perguntou desnorteado.


- Morde. Eu sei que o queres fazer.


- Nicole eu não vou…


Todavia ela interrompeu-o.


- Eu vejo nos teus olhos que desejas
provar do meu sangue. E parte de mim quer que tu o faças.


Ela estava a oferecer, e mais, estava
a pedir e queria que lhe mordesse. E o monstro dentro de si não conseguiu dizer
não. Agarrou fortemente o rosto dela com uma mão e pousou o seu corpo em cima
do dela, agarrando a cintura dela com força prendendo-a á cama. E Nicole, para
ter a certeza de que Bill não recuasse, enlaçou as suas pernas ao redor da
cintura dele. Viu s os caninos afiados crescerem e de seguida fechou os olhos.


Bill cheirou o pescoço dela duas
vezes e só de seguida cravou os seus dentes naquela pele macia. Logo sentiu o
sangue a molhar-se a boca, era ainda mais saboroso como pensara! Nunca tinha
provado de um sangue assim, tão doce e especial. Bebeu durante pequenos
segundos, pois apesar de ser um monstro, Bill amava-a demais para a matar.
Preferia sentir o cheiro do que drená-la até à morte. Lambeu a área que estava
mordida e olhou para Nicole que continuava com os olhos fechados.


Quando os abriu, Nicole sorriu para
ele e disse:


- Satisfaço-te de todas as maneiras
meu amor?


- Tu realmente não te importas? Eu
sou um monstro, acabei de beber do teu sangue…


- Tu não és um monstro para mim. E se
eu soubesse desde o princípio que és um vampiro não tinha hesitado em deixar-te
entrar no meu coração. Fazia tudo de novo.


Bill acariciou a face dela e disse:


- Eu acho que já se faz muito tarde.
Vou levar-te a casa.


- Tu podias fazer-me companhia. No
meu quarto…


Bill riu-se, que mulher…


- E acordarmos a tua mãe com os
nossos gemidos?


- Eu prometo que serei silenciosa…


- Pois sim… Eu gosto demasiado de
ouvir a tua voz, ainda mais enquanto fazemos amor… Não quero deixar de a ouvir
nunca…


Viu Nicole corar ligeiramente mas não
expressava vergonha no seu olhar.


- Então dormimos… - Ela sugeriu.


- Sendo como tu és, irias atacar-me e
eu como não te resisto não teria coragem de te parar.


Ambos vestidos, Bill e Nicole
desceram para o salão e puseram as suas capas, saindo para a noite fria.


Durante o caminho nenhum dos dois
falou muito, mas combinaram que Bill a viria buscar no fim da tarde. E ao
despedirem-se, Bill sussurrou em seu ouvido:


- E para responder à tua pergunta,
satisfazes-me muita mais do que aquilo que tu pensas.


Com aquela resposta, Nicole virou a
sua cara e o beijou nos lábios fervorosamente.


- Até amanha meu amor…


Ele viu-a caminhar até entrar em
casa, sabendo que a veria mais cedo do que ela pensava.


- Minha filha! – Exclamou Rachel ao
ver Nicole entrar. – Estava tão preocupada!


- Não te preocupeis minha mãe! Eu
estava com o conde…


Corou ao responder, mas Rachel não
fez comentários. Apenas a abraçou e disse:


- Mas eu não sabia que irias chegar
assim tão tarde!


Algo estava estranho, a sua mãe nunca
agira daquela maneira. Sempre com os sues questionários, e esta noite nenhuma
veio ao de cima.


- A senhora não se importa? De ter
chegado a estas horas da noite?


- Minha filha, tu agora estás aqui,
inteira! É o que me importa!


- Então eu vou subir, estou muito
cansada. O museu é enorme minha mãe!


Rachel viu a sua filha subir as
escadas, finalmente tinha encontrado alguém a quem entregar o seu coração, e pelos
visto não só o amor. Aquele cabelo
despenteada, o cheiro que não era dela impregnado nas suas roupas… Sorriu, ela
estava feliz. Era tudo o que importava.


Nicole tirou capa e sentou-se em
frente ao espelho a observar aquelas duas marcas que tinha no seu pescoço,
tinha sido uma sensação tão boa. E uma boa parte dela queria que ele a mordesse
de novo…


Porém, algo dentro da sua mente se
debateu contra a razão. Ele bebeu do seu sangue, mas não a matou porque a ama. Será
que Bill matava pessoas para poder satisfazer a sua necessidade? Pior, se
matasse, onde ela ficaria? De que lado ela jogaria? Abandoná-lo-ia ou ficava do
lado dele sabendo que pessoas são mortas com o seu consentimento?


Sentiu o cansaço invadi-la, não
conseguia pensar em mais nada. Só queria dormir.
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeQua Mar 31, 2010 9:17 pm

adorei amor
quero mais e rapido
este capitulo foi tao romantico
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeQui Abr 08, 2010 2:25 am

11



Acordou no dia seguinte com uma
ligeira dor no pescoço, passou os dedos e sentiu as duas marcas dos dentes
afiados de Bill. Sorriu, foi uma sensação tão boa…


- Minha filha! Já é tarde! Dormiste
demais! – Disse Rachel entrando no quarto.


Nicole não se tinha apercebido que já
se fazia tarde, viu a sua mãe correr as cortinas e o sol brilhante a entrar
pelo seu quarto.


- Arruma-te, tens visitas.


Nicole despertou, seria o Bill? O seu
coração batia freneticamente. Saiu da cama num pulo mas uma tontura proibiu-a.
De novo aquelas sensações. De novo uma gripe?


- Filha!


- Já estou bem minha mãe.


Rachel olhou para o rosto de Nicole,
estava pálida e aparentava estar cansada. A doença estava a progredir muito
rápido, tinha de chamar o médico. Tinha de saber se aqueles meses já não
existiam mais…


- Eu já desço minha mãe.


Rachel saiu do quarto sem dizer uma
palavra, podia ficar sem a sua menina muito em breve.


Nicole olhou para o seu vestuário,
qual vestido iria usar? Queria impressionar Bill, estar bonita para ele. Porém,
ao descer as escadas não era o Conde que a esperava, mas sim aquele homem
horroroso que a olhava como se fosse algo de comer.


- Mr. Clax?


Mr. Clax beijou a sua mão, o que fez
com que sentisse nojo.


- Parece surpresa. – Disse ele com o
seu sorriso amarelo.


- Como o senhor soube onde morava?


Clax sorriu presunçoso, ele conseguia
tudo o que queria, como também iria obter a mulher que estava na sua frente
mais a sua fortuna.


- Eu sempre consigo aquilo que quero.



- E o que quer de mim?


Nicole tremia, já sabia o que ele
queria, casamento. O seu corpo. Tudo. Mas ela não ia deixar que isso
acontecesse, apenas pertencia a um homem. E era esse homem que iria ter tudo
dela.


- A sua mão em casamento. – Mr. Clax
falou tão sério que até Nicole pensou que estava prometida a ele e não tinha
mais hipóteses.


Sentiu o sangue esvair do seu rosto,
Mr. Clax não era do tipo de homem que desistia.


- Pois lamento desapontá-lo. Eu não
pretendo casar-me.


- Quem disse que preciso da sua
aceitação minha dama?


Clax ajeitou o seu bigode e saiu sem
dizer mais nada. O que poderia ele fazer para a obrigar a casar-se com ele?
Nada. Ele estava apenas a fazer bluff. Queria amedrontá-la. Nada mais.


E outra tontura possuiu-a, começou a
tossir e a sentir falta de ar, o gosto de sangue já tinha subido à sua boca,
tudo à sua volta estava enevoado. E depois, sentiu-se cair no chão e deixou-se
levar pela inconsciência.


- Nicole! – Gritou Rachel. – Chamem um
médico! Rápido!


Rachel chorava compulsivamente, não a
podia perder agora. Não tão cedo, não podia!


Os criados pegaram em Nicole e
levaram-na para o quarto, esperando o médico.


- Você disse que ela aguentaria
alguns meses! – Exclamou Rachel quando o médico observava Nicole.


- Eu sinto muito, mas a doença
prolongou-se muito rápido… Ninguém podia prever algo assim.


Rachel tapou o rosto com as mãos, tão
pouco tempo de vida…


- Quanto tempo achar que ela…


- Restam-lhe poucos dias minha
senhora…
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeQui Abr 08, 2010 4:36 pm

tinhas que acabar aí era?
quero mais imediatamente
como sempre adorei
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MensagemAssunto: Re: O Conde Bill Kaulitz   O Conde Bill Kaulitz Icon_minitimeQui Abr 08, 2010 6:33 pm

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- Onde pensas que vais? – Perguntou Rachel
ao ver a filha pronta para sair de casa.


- Tenho um encontro com o Conde minha
mãe.


- Tu não podes sair de casa nesse
estado!


- Uma gripe não me impede de sair de
casa.


Rachel não tinha coragem de dizer à
sua própria filha que tinha os seus dias de vida estavam contados. Podia morrer
amanhã como naquele momento. Podia ela proibir os seus últimos momentos de
felicidade?


Ao ver que a sua mãe não lhe
respondia, Nicole saiu. Entrou na carruagem rumo à mansão de Bill. Lembrou-se
de Mr. Clax e da sua ameaça indirecta. Deveria contar-lhe? Que estava a ser
ameaçada a casar-se? Ou devia tratar do assunto sozinha?


Sentiu a carruagem para e a porta
abriu-se. Lá estava ele à sua espera. E a partir desse momento não conseguiu
pensar em mais nada, entregou-se aos braços dele e sorriu:


- Pensava que ia morrer de saudades.


Bill sorriu e beijou os seus lábios
ternamente, tinha que falar com ela. Sabia que tinha algo que ela lhe queria
perguntar. Tinha ouvido nos seus sonhos.


- Já jantaste? – Perguntou ele
entrando na sala.


- Sim…


Então olhou pela janela e depois
virou-se para ela com uma expressão muito séria.


- Então podes perguntar.


Ela não entendeu aquela voz rude,
perguntar o quê? O que se passava?


- Perguntar o quê? – Estava confusa.
Porque tinha mudado tão de repente?


- Eu sei que depois de chegares a
casa te debateste com uma pergunta que te fez ter pesadelos a noite toda…


Nicole corou e baixou o olhar. Ele
sabia mesmo de tudo. Mas o que lhe estava mesmo a incomodar era a resposta que
Bill lhe daria.


- Tu… Tu matas pessoas? – Perguntou numa
voz tão baixa, mas que Bill ouviu perfeitamente.


Bill sorriu friamente, pôs-se atrás
dela e afastou o seu cabelo do seu pescoço, vendo as duas marcas dos dentes.


- E se eu as mato? E se te disser que
não tenho pena nem piedade das minhas vítimas que me olham enquanto sugo a vida
delas?


Nicole estremeceu, Bill estava
assustá-la. Afinal o que ele queria?


- Tu não és assim. Bebeste do meu
sangue! Não me mataste!


Bill agarrou-a contra o seu corpo e
sussurrou em seu ouvido:


- Eu posso matar-te agora…


Nicole debateu-se contra ele e
gritou:


- Pára!


Já de frente para ele, pôde ver que
Bill ainda ostentava aquele olhar frio e impenetrável.


- O que se passa contigo? Eu não
mereço o que me estás a fazer!


- Eu sou um predador! A qualquer
momento eu posso apoderar-me de ti, perder o controlo e matar-te.


- Tu bebes-te do meu sangue Bill, e
nem sequer pensaste em matar-me! Eu não percebo onde tu queres chegar.


- O meu objectivo é fazer-te perceber
que entre nós vai sempre haver algo que nos separa.


- Até agora não houve nada que nos
proibisse. E eu estou aqui disposta a tentar… E tu? Estás disposto a lutar ou
não?


Bill olhou para ela sem lhe
responder, o que fez com ela mordesse o lábio e disse:


- Eu volto amanhã. E eu espero que
essa revolta passe quando eu voltar.


Bill não se mexeu, deixou-a sair
sozinha e partir sem sequer olhar pela janela.


Nicole tentou não chorar, estava ele
a acabar o relacionamento? Ou apenas precisava de algum tempo?


Ao entrar em casa deparou-se com a
última pessoa que gostaria de ver.


- Como foi o teu encontro Nicole?


- Não percebo o que o senhor tem a
ver com as minhas saídas Mr. Clax.


- Tenho sim… Em alguns dias vamos
casar-nos e como futura mulher deves ser obediente ao teu marido.


Nicole riu-se, aquele homem não
estava na sua perfeita sanidade mental.


- O sol não faz muito bem o Conde
pois não minha querida?


Nicole ficou séria, o que ele sabia e
onde pretendia chegar?


- Como?


- Os vampiros não se sentem muito à
vontade na luz do dia… Sabes que quando eu descobri o que ele é informei-me de
como os eliminar…


O coração de Nicole batia
freneticamente, Bill estava em perigo, tinha que o avisar.


- O fogo não é lá muito bom para eles…


- Deixa-o em paz! – Ela gritou.


- Mas… Eu não lhe faço nada se aceitares
casar comigo…


Então era isso, ela deixava o Bill e
casava-se com aquele monstro. Olhou para a sua mãe que chorava
descontroladamente. Se pedisse a Bill para fugirem a sua mãe ficaria para trás,
e isso não podia acontecer.


- Eu sei que é muita pressão, eu
volto amanhã de manhã cedo minha querida…


Nicole sentou-se no sofá já com as
lágrimas a correrem-lhe o rosto, estava tão feliz e agora tudo tinha acabado.


- Minha filha…


- Eu tenho que falar com o Bill. Eu
não o quero deixar!


Nicole levantou-se, mas Rachel
impediu-a.


- Há uma coisa que tens de saber… Tu
estás muito doente…


Nicole virou-se para encarar a mãe, o
que estava ela mesmo a dizer?


- O quê?


- Não é gripe… Estás a morrer de uma
doença terminal…


Nicole não sabia o que pensar, Bill
tinha razão, haverá sempre algo que os afasta de serem felizes. E a morte já a
tinha alcançado…


- Porque nunca me disse isto antes? –
Falou furiosa.


- Eu queria que fosses feliz minha
filha! E o Bill não te pode salvar!


Nicole chorou e gritou, tinha
experimentado a felicidade para depois a perder.


- Então parece que não vou ter de
aguentar esta situação por muito tempo.
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