Parte de Mim

Oláá para todos!!

Bom, esta é a minha primeira fic, espero que gostem de ler tanto quanto gostei de escrever! Possui 9 capítulos!

Mas antes tenho que avisar, eu sou do BRASIL, por isso meu português pode soar um pouco diferente pra vcs, mas da pra intender
Aqui no Brasil nós nunca tivemos nenhum show do TH (um sonho que conquistaremos em breve, creio!) então fiz minha fic inspirada nesse sonho!
Enfim, aqui está o primeiro capítulo..... espero que gostem!!!

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Cap. 1

As luzes se apagaram e o som ensurdecedor dos gritos histéricos de mais de dez mil pessoas tomou conta do espaço.

"É, as doze horas na fila valeram a pena..." pensou ela, agarrando a grade com força, mas não muita, pois sabia que para aguentar o show inteiro na primeira fileira teria de poupar energias.

"Podia ser pior..." pensou ela "na Alemanha eu teria que acampar por uma semana na frente do estádio pra pegar um lugar como esse!"

Estava com fome e cansada, mas as dores físicas pareciam não ter importância alguma. Por eles ela aguentaria isso e muito mais... Eles que eram praticamente o motivo do seu viver, que fizeram com que ela se apaixonasse como nenhuma outra banda havia conseguido... Naquela noite ela finalmente os veria de perto, tão perto, tão perto...

Sentia o peso do mundo atrás do seu corpo. Milhares de pessoas matariam e morreriam para estar em seu lugar, empurravam com toda força, pressionando-a contra a grade que ela segurava como se sua vida dependesse disso. Os gritos ficavam cada vez mais altos em quanto o suor escorria pelo seu rosto, se misturando com as lágrimas de emoção.

E de repente lá estava ele, sorrindo para o público, apenas poucos metros de distância.

-BOA NOITE BRASIIIIL!!! - gritou Bill no microfone - PRONTOS PARA "GRITAR" ??

Ela sabia qual música era, uma de suas preferidas. Gritava com tudo a letra que já sabia de trás para frente, as lágrimas jorravam dos seus olhos inchados. O som era insuportavelmente alto, parecia que seu coração estava acompanhando as batidas. Era possivelmente o momento mais feliz de sua vida...

De repente tudo desabou. Sentiu seus ossos quebrando com o peso do mundo em suas costas. A dor invadiu seu corpo, uma dor aguda, devastadora. Gritou desesperadamente por ajuda o mais alto que seus pulmões permitiram, mas ninguém ouviu. Precisava respirar, era impossível. Estava morrendo.

adorei
quero mais
o que e que lhe aconteceu?

segue aqui o próximo capítulo...

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Cap. 2

Recuperou a conciência. Gemeu de dor, seu corpo dolorido e a cabeça latejando eram insuportáveis. Estava fraca demais para se mecher. Abriu os olhos devagar. Uma vista embaçada conseguiu traçar a figura de uma mulher vestida de branco.

- Como está se sentindo ? - perguntou a mulher, parecia simpática.
Sem pensar ela respondeu com uma voz baixa.
- Estou com fome...
- Faz sentido. Vou pedir para trazerem algo para você comer, em quanto isso tome este remédio aqui, vai amenizar sua dor - E a moça estendeu um copo com algo que ela bebeu em apenas um gole, nem prestou atenção no gosto ruim do remédio. A dor foi desaparecendo lentamente, ela já conseguia mecher seu corpo.

Foi então que ela se lembrou, algo que teria doido menos se alguém tivesse lhe dado um tapa no rosto. "O show! Estou perdendo o show!", e as lágrimas escorreram novamente.
- O que houve? Ainda está sentindo dor? - Perguntou a enfermeira preocupada.
- Onde eu estou?? A quanto tempo estou aqui???? - A menina vomitava palavras desesperadas.
- Está na enfermaria do estádio. A pressão da multidão fez com que a grade desabasse, foi difícil para os seguranças conterem o alvoroço. Muitas meninas se machucaram, mas você foi a única que chegou e perder a conciência... Está desmaiada a quase uma hora...
- Quase uma hora? Então ainda dá tempo de ver o final do show????
- De jeito nenhum! Você enlouqueceu!? Mal consegue se mover! - Respondeu a enfermeira.

Uma parte dela já esperava por essa resposta, mas um fio de esperança a fez acreditar que nem tudo estava perdido... Um fio de felicidade que desaparecia lentamente, dolorosamente...
- Isso... Isso não é justo! Economisei meses para comprar o ingresso, sonhei com esse dia todas as noites, estava tão ansiosa, esperei tanto, tanto... Era pra ser o dia mais feliz da minha vida!... E agora já era... - Chamar aquela sensação simplesmente de tristeza seria quase um insulto. Ela se sentia derrotada, devastada e principalmente, sozinha.

A enfermeira sentiu pena.
- Seus pertences estão em cima da mesa. Achei sua identidade no bolso... srta. Sheffield, correto? - Disse a enfermeira, com dó da menina.
- É, isso mesmo... Mas espera, você só achou a minha identidade? E todo meu dinherio, meu celular???

A enfermeira não sabia o que dizer, não havia achado mais nada além da identidade! Se antes o rosto da menina parecia desesperado, agora estava indescritível. A enfermeira sentiu um aperto no coração ao ver aquela cena. Sem saber o que fazer, disse.
- Eu... vou buscar algo para você comer... - E saiu, deixando a pobre menina de 18 anos sozinha no quarto, abandonada. Os minutos duravam anos naquele quarto pequeno e abafado. Tudo parecia perdido...

Sem saber direito quanto tempo havia se passado, a enfermeira novamente entrou no quarto. Estava de mãos vazias, mas com um enorme sorriso no rosto, que deixou a menina curiosa.
- Posso não ter trazido comida, mas acho que você vai gostar ainda mais do que eu tenho para te falar! - Disse a enfermeira alegre - O show acabou da terminar, e adivinha quem eu encontrei no corredor? Acabaram de sair do palco!

Os olhos da menina se iluminaram.
- Não pode ser... e-eles ???
- Ah, pode sim! Contei a eles sobre você, que estava na enfermaria e acabou perdendo o show... eles virão te ver daqui a alguns minutos! Se sentiram culpados por você ter se machucado no show deles. Vão assinar alguns autógrafos lá fora e vão vir te visitar logo em seguida!!! Não precisa agradecer, vou ver se arrumo algo para você comer antes que eles cheguem, não pode vê-los com essa cara!

ta demais
adorei
quero mais sim?

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Cap. 3

Não havia mais ninguém no quarto, a enfermeira disse que deixaria-a sós com seus ídolos, que deveriam chegar a qualquer momento. Ídolos? Essa palavra não fazia jus ao que eles significavam para ela...

De repente, o som da maçaneta da porta girando.
- BILL!!!!!! - Ela gritou assim que viu a figura do rapaz magro de cabelos pretos longos entrando no quarto. Atrás dele o irmão Tom, seguido por Gustav e Georg. Todos sorrindo, maravilhosos como ela sempre havia imaginado.

- Como está se sentindo? - perguntou Bill carinhosamente.
- Pode não parecer, mas nunca estive melhor! Nunca imaginei que fosse conhecê-los um dia! Desculpem pelas lágrimas, é que... - respondeu ela, emocionada, mal conseguia falar.

- Imagine, era o mínimo que podíamos fazer! - disse Gustav.
- Muitas vezes quando nossas fãs se machucam em nossos shows não podemos fazer nada, pois não temos autorização para vê-las. Você deu muita sorte! - disse Georg.
- Eu diria que nós é que demos sorte! Como se chama essa menina linda, hein? - perguntou Tom sorrindo.
Ela hesitou antes de responder.
- É que eu... não gosto de falar meu nome pras pessoas. É um nome feio, esquisito... - disse ela, insegura.
- Não existem nomes feios, só nomes diferentes! - respondeu Bill sentando ao lado dela. Agora estavam todos a sua volta, tão simpáticos, tão abertos. Ela não podia dizer não.

- Me chamo Txai... é um nome brasileiro, de origem indígena.
- Eu gostei, é diferente! - disse Georg sorrindo.
- Eu também! - disse Gustav.
- Combina com seus cabelos pretos longos e pele morena, muito bonitos por sinal! Mas esses olhos verdes...? - Disse Tom.
- É por causa do meu pai, ele é Europeu. Minha mãe que é brasileira. Me chamo Txai Sheffield. É estranho, eu sei que não combina... - Disse Txai, tímida.
- Pois eu achei lindo! Txai... tem um som muito bonito! - Disse Bill.
- Obrigada, vocês são muito gentis... - respondeu ela com o rosto vermelho - Você deve ser a primeira pessoa que pronuncia corretamente logo de primeira!
Todos riram. Ela já estava se sentindo a vontade, os quatro eram muito carinhosos.
- Não sei muito sobre essas coisas, mas normalmente esses nomes tem significados especiais, não é? - perguntou Georg.
- É, tem sim, mas eu nunca me preocupei em saber o significado do meu nome... Sei lá, nunca me interessou... - respondeu Txai.

Percebendo que o assunto do nome a incomodava, Bill mudou de assunto.
- Tem mais alguma coisa que possamos fazer para te ajudar, Txai?
- Na verdade, tem sim... É que eu perdi todo meu dinheiro e celular, estou presa aqui, não tenho como ir para casa. Sei que é muito abuso, não quero causar nenhum problema, mas...
- Nem mais uma palavra! - interrompeu Tom - Você volta conosco!
- COM VOCÊS!?!?! Eu ia pedir pra pegar um taxi... - Ela disse, confusa. Tudo estava acontecendo muito rápido. Num minuto ela estava sendo sufocada pela multidão, no outro ela estaria num carro, junto deles...
- O que me diz, Txai? Será muita falta de educação sua se recusar! - disse Gustav.
Ela olhou para os quatro com os olhos cheios de lágrimas. Todos sorrindo, eram sorrisos sinceros. Não conseguia acreditar no que estava acontecendo.
- Vocês... são maravilhosos...

quero mais

aqui está o próximo capítulo... espero que gostem!

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Cap. 4

Georg foi dirigindo em quanto Gustav viajou no banco da frente. Txai sentava no banco de trás entre os dois gêmeos. A viagem foi muito divertida, especialmente para ela. Todos riram e brincaram como crianças durante todo o passeio, que pareceu durar menos de cinco minutos.
- Por que está com as mãos fechadas, Txai? - Perguntou Bill.
- É que... eu sempre li nas entrevistas que vocês reparam muito nas mãos das meninas... Eu toco violão, por isso não tenho unhas bonitas... - Disse Txai.
- É serio?? Que legal! - Disse Tom.
- Sim, na verdade, Monsoon foi a minha primeira música! Mas as minhas preferidas são Spring Nicht, Übers Ende Der Welt, Totgeliebt... - Disse Txai, feliz pela reação positiva dos meninos.
- Isso é muito bom, adoramos quando incentivamos os fãs a formarem bandas e a aprenderem a tocar instrumentos. É muito gratificante! - Disse Gustav.
- Bem que você podia dar umas aulinhas pro Tom, Txai! Ele tá precisando! - Disse Georg, seguido por risadas.
- Não liga pra aquele lá não, Txai, ele fala isso porque todos sabem que ele morre de inveja de mim, intende? - Disse Tom.
Todos tratavam-na muito bem, ela já se sentia bem vinda, e é claro, privilegiada.
- O que é isso no seu ombro direito, Txai? - Perguntou Bill.
- Isso? Ah, é minha tatuagem! - Disse Txai afastando o cabelo preto para verem a tatuagem nas suas costas, bem perto do ombro direito.
- Nossa, que linda!! - Disse Bill espantado.
- Ficou muito bonita em você! - Disse Tom.
- Também quero ver! O que é? - Disseram Georg e Gustav juntos.
Era a figura de um belíssimo beija-flor, sutil e delicado beijando uma flor graciosa e suave. As ondas e curvas longas e majestosas do desenho davam um ar misterioso e provocante. Era uma imagem doce, mas ao mesmo tempo sensual e elegante. Os meninos observaram e elogiaram por varios minutos a tatuagem. Combinava muito com a menina, parecia que tinha sido feita para ela.
E como se eles tivessem acabado de entrar no carro, chegaram em sua casa.
- Muito obrigada meninos, nem sei como agradacer! Foi o melhor dia da minha vida! - Disse Txai saltando do carro.
- Imagine, foi um prazer! - Disse Georg.
- É uma pena que não tens nada para recordar este dia! - Disse Tom.
- É verdade... - Disse Txai. - Eu tenho meus CDs e DVDs que vocês poderiam autografar, mas teria que buscá-los lá em cima no meu quarto, vocês devem estar querendo ir pro hotel descansar!
- Verdade, estou exausto... - Disse Bill. - Mas vamos fazer o seguinte, te damos o nome do hotel no qual estamos hospedados, e amanhã você passa lá com tudo que você quer que a gente autografe, combinado?
- Boa idéia! Por mim está ótimo! - Disse Tom.
- Tem certeza? Não estarei atrapalhando? - Perguntou Txai.
- Mas é claro que não! - Disse Gustav.
- Muitas fãs devem aparecer por lá amanhã. - Disse Georg.
- Nossa, muito obrigada mesmo!!! Vocês são incríveis, nem sei o que dizer! - Disse Txai agora mais feliz do que nunca. Estava deslumbrada por saber que seu sonho ainda não estava terminado.
- O prazer é todo nosso! - disse Bill sorrindo. Aquele mesmo sorriso lindo que ela passaria a vida inteira olhando se pudesse.

desculpa so ler agora
nao recebi a mensagem que ja tinhas postado
amei
quero mais

Eis o capítulo 5... esse é bem curtinho =)

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Cap. 5

Bill estava deitado em sua cama no hotel naquela tarde tranquila, após uma longa sessão de autógrafos. No dia seguinte estaria embarcando em um avião de volta para a Alemanha...
Ouviu uma batida leve na porta, se levantou para abrir, e lá estava Txai sorrindo, segurando seus CDs e DVDs, todos com 3 assinaturas: "Tom Kaulitz", "Gustav Shäffer" e "Georg Listing". Só faltava uma...
- Uau, Txai! Você está linda! - Disse Bill.
- Bom, digamos que não é todo dia que eu pareço como se tivesse acabado de ser pisoteada por uma multidão... - Brincou ela.

Tinha posto seu melhor vestido de sair. Preto curto, exibindo suas pernas morenas que só agora Bill reparou o quanto eram bonitas. Costas nuas exibindo sua linda tatuagem e um decote sensual, mas não vulgar, pois odiava essas coisas. Maquiagem leve que ressaltava seus lindos olhos mais verdes do que nunca, sorriso branco e cabelo preto longo e liso, quase até a cintura.
- Pode autografar aqui, por favor? - Disse Txai, estendendo os CDs e DVDs.
- É claro...
E começou a assinar. Foi aí que percebeu.
- Me diz uma coisa, Txai. Você tem todos os CDs e DVDs nossos já lançados... menos um. O Zimmer 483. Ontem no carro você citou suas músicas favoritas, todas do Zimmer, que é o único que você não tem! Por quê? - Perguntou Bill curioso.

Ela não respondeu. Virou o rosto e disse com uma voz baixa.
- Desculpe... Não posso...
"Que garota misteriosa..." pensou Bill, "primeiro ela não quer nem dizer o seu próprio nome pra gente, e agora isso." Sentiu vontade de saber mais sobre aquela menina. Sem pensar, disse.
- Vamos sair daqui?

continua!!
tah mto bom!!
plz

adorei.
quero mais

Capítulo 6.... só mais 3 capítulos depois deste!

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Cap. 6

Estavam os dois no carro dela. Passavam por uma praia maravilhosa, o sol se pondo criava tons de rosa e laranja no céu que se misturavam com as nuvens. A água azul calma e cristalina produzia o som suave de ondas batendo, se tornando espuma branca. Tudo parecia sossegado. O lugar estava deserto e silencioso, pouquíssimas pessoas conheciam a sua localização, mas como Txai havia crescido naquela cidade, conhecia cada centímetro.

Saíram do carro, enfiaram os pés na areia e sentaram para apreciar a vista privilegiada.
- Adorei este lugar, Txai! Lá em casa não posso dar dois passos pra fora de casa sem seguranças! - Disse Bill - Amo minhas fãs, mas muitas só gostam de mim por causa do dinheiro e aparência... É muito bom estar num lugar como este, onde eu posso passar despercebido.
Ela sorriu e respondeu.
- Fico feliz que gostou!!
Bill encarou os olhos verdes por uns instantes e disse sorrindo.

- Viu só! Era isso que eu queria! São fãs como você que eu mais prezo, que ficam felizes quando estamos felizes, e que gostam da gente apenas pelo que somos. Seria tão bom se todas fossem assim...
Txai pensou um pouco e disse.
- Espere aqui, eu já volto! - Foi até o carro, abriu o porta-malas e de lá tirou o seu querido violão.
Sentou novamente ao lado de Bill e disse.
- Escolhe uma música, pode ser qualquer uma, eu sei de cor todas as suas!
Ele sorriu e respondeu.
- Monsoon.

Os dois cantavam juntos em quanto Txai tocava. As vozes dos dois soavam maravilhosamente juntas, combinavam perfeitamente. Tocaram, cantaram, riram e brincaram por... quanto tempo? Eles não faziam ideia... mas quando perceberam, estava escuro demais para Txai enxergar as cordas.
- Temos que gravar um dueto qualquer dia, hein! - Disse bill deitando na areia - Olha só que céu estrelado lindo!!!

Txai deitou ao lado dele, os dois olhavam para as mil estrelas no céu. Ela estava totalmente tranquila. Estranhou. "Por quê será que eu não estou nervosa? Afinal, estou deitada ao lado do vocalista da banda Tokio Hotel!"
Ela então percebeu porque se sentia tão bem. Aquele rapaz ao lado dela não era mais o vocalista da banda Tokio Hotel, e sim, simplesmente, o Bill. Sentiu as costas da mão dele encostar de leve na sua...
De repente, Txai se levantou e disse com uma expressão séria.
- Bill, posso te contar um segredo?

tinhas que parar aí?
qual é o segredo? ai eu quero saber e rapido senao vai-me dar um ataque cardiaco.
só faltam 3 capitulos? oh.
küss