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 Destinos selados por um olhar

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Iris & Tixa
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MensagemAssunto: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeSex Jun 20, 2008 12:34 am

bem esta fic n há tokio hotel é só mesmo eu e o Bill (ai acho q tou corando) ups pois é meus amores e fic esta fic só com ele um pouco diferente mas espero q gostem O^^O ... tb entram outras personagens como meu pai, mano, e dps uma rapariga mestriosa, logo, logo iram ver ... bem boa leitura meninas e meninos (se aqui ouver =P ) ....


1º cap: Mais uma viagem chata??


Mais um fim de semana chato, sim já estava farta de fazer sempre a mesma rotina tinha que ir pa Osaka todos os fins de semana -.-´ podendo ficar em Tokio com as minhas amigas, ou então ficar em casa a descansar depois de uma semana dura a dar nos estudos, mas não!! eu, Chobit Hiwatari tinha q ir pa Osaka junto com meu pai Nakuro Hiwatari.

“Decididamente aborrecida ”, concluiu meu pai em pensamento. (também n é pa tanto né papai -.-´) - enquanto eu olhava a paisagem pela janela do carro que estava embaciada

temos parentes por lá que não podem ir à nossa cidade e mesmo assim querem ver você’” - aiii como já estava farta de ouvir essa frase … puufff -.-´ … puxa ta bem que tenho parentes lá, mas puxa vida não podia ficar, pelo menos só um fim de semana em Tokio?? – dizia eu em meus pensamentos.

E mais uma vez meus argumentos não foram suficientes para convencer o meu pai a ir sozinho para lá, portanto, destino selado, e mais uma vez tenho de ir com ele para a quinta dele que se situava em um condomínio numa parte mais afastada da agitação da cidade.
A viagem não era muito longa e a cidade tinha bastantes turistas, aliás, não era uma cidade ruim, o problema é que eu tinha passado a vida inteira viajando para lá e conhecia o local como a palma da minha mão: nada mudava, era sempre a mesma monotomia.
Mais um suspiro que eu dou. Agora, estava-mos a passar pela portaria do condomínio e seguindo para a quinta.

- O que aconteceu, filha? Não estas ansiosa para ver a nova decoração do quarto da tua tia Nerine? – meu pai me perguntou.

Argh! Como eu a detestava! Irmã mais nova de minha mãe, Nerine se achava superior, por isso tratava todo a gente mal. Acabou por se envolver com um homem casado e rico e dele engravidou para tirar dinheiro, dessa rápida e não-duradoura união nasceu Izumi, que tem a personalidade idêntica à de sua mãe. Agora as duas se fazem de boazinhas e exemplares na frente dos adultos, mas eu e o meu mano Taikobou sabemos das maldades que ambas são capazes de cometer. E, francamente, ir até a casa, ou melhor, mansão, delas não lhe parecia uma ideia das mais agradáveis.

- Ah, estou, sim... mas prefiro ficar um pouco na quinta e descansar da viagem – respondi sem o menor sinal de entusiasmo na minha voz, o que não passou despercebido pelo meu pai.

- Mas a viagem nem é assim tão cansativa e além do mais, Nerine vai dar um almoço de inauguração na parte nova da casa. Tenho certeza de que ela e Izumi ficarão satisfeitas com a tua presença – meu pai insistiu.

- Então, por favor, diga a elas que irei noutro dia, não me estou sentindo muito bem – menti-lhe Razz

“Finalmente! Já não aguentava mais ficar encolhida no banco do carro!”, e saí do carro, suspirei aliviada por ter chegado à garagem.
O terreno era grande e possuía um declive suave ao longo de sua extensão. Na parte mais alta ficava uma grande garagem descoberta e em seguida, uma casa de madeira no centro com um corredor de cada lado, sendo que do lado direito da casa, havia a cerca que separava a quinta do outro terreno e do lado esquerdo, a casa do caseiro. Abaixo da casa de madeira, ficava um enorme salão de festas e do seu lado esquerdo, um campo com relva para jogar á bola. Do lado direito do salão, o corredor que começa na garagem continua até o fim do terreno. Em frente ao salão de festas, tinha uma piscina rectangular descoberta com guarda-sóis e espreguiçadeiras. Ao fundo do campo, uma outra casa e atrás da piscina, um pequeno pomar dividida por um espaço com uma horta.

- pois se n te estás a sentir bem, o melhor é ficares aqui mesmo – decidiu o meu “rico” paizinho saindo do carro – o caseiro n está, pois eu tinha lhe digo que chegaríamos mais tarde, então vou deixar o Kero aqui contigo, para que n te sintas sozinha.

Agradeci, abri a porta traseira do carro e tirei de lá um gato amarelo, com um longo rabo e olhinhos pretos, que miou agradecido por ter chegado em terra firme. Rapidamente tirei a correia da coleira que o mantinha preso no banco e deixei o livre para correr por aí, acto que ele obedeceu e disparou-se pela propriedade.
Depois, ajudei o meu pai a tirar o resto das coisas do carro para ele ir até a casa da cunhada, que se situava quase no centro de tudo.

- Vais ficar bem sozinha? – perguntou meu pai um pouco preocupado.

- Claro! Vou cozinhar alguma coisa quando sentir fome e qualquer coisa eu ligo para o papai. E também, o Kero vai estar aqui comigo – garanti, dando uma piscadela ao mencionar o gato.

- Certo, vejo te depois! – disse meu pai e, após me dar um beijo na testa, abriu o portão, entrou no carro e saiu para a casa de Nerine.
Fechei o portão azul de ferro, dava para ver a rua, que não era muito movimentada, embora fosse a rua principal.

- Enfim, estou sozinha! Agora posso colocar os pensamentos em ordem!– exclamei feliz.

Já fazia um certo tempo que não ficava sozinha em um lugar; em casa, se não era o meu pai armando se em cozinheiro, ou era o meu irmão com a namorada ou até a minha amiga, que vivia por lá. O que não era de se estranhar, já que nós as duas praticamente crescemos juntas.
Como ainda não era hora do almoço, resolvi dar um pulo na piscina, ainda que caísse uma valente chuva.

“A chuva vai ajudar me a refrescar as ideias”, - e logo foi logo trocar de roupa.
Dez minutos depois estava pronta, um biquini amarelo com delicados bordados em laranja, meus cabelos, antes presos em uns totós, caía-me em cascata até o meio das costas. Peguei uma toalha preta com desenhos brancos, um par de chinelos laranja e fui para a área da piscina, não esquecendo antes de colocar um pouco de água e ração ao lado da entrada, para o caso do Kero ter fome ou sede. Quando passeava pela casa do caseiro, encontrei um bilhete destinado ao meu papai, colado na porta, que dizia que ele precisou viajar por dois dias para poder ir ao enterro de um parente que mora longe. (ui d drástica)
Ao chegar á piscina, enquanto pendurava a toalha, tirava os chinelos e os guardava embaixo da mesma cadeira, notei que as bóias e colchões estavam espalhados por ali e achei meio estranho, mas não dei muita importância já que não ia utilizar nenhum daqueles objectos. Antes de mergulhar directo, porém, optei por entrar pela escada de pedra que estava em uma das extremidades.

- Que delícia! A água está tão fresquinha como eu queria! – disse, mais feliz ainda. E sentei-me num dos degraus, ficando com a água um pouco acima da cintura, olhei para o céu. Cinza. por mais estranho que parecesse, gostei daquela cor do céu, trazia-me paz, uma certa calma, com certeza poderia ficar o dia todo aqui! – apoiou-me nas bordas e fechei os olhos, relaxando completamente.
Uma pequena onda se fez na água, que estava calma até aquele momento, e cheguei até ela.

“Estranho, eu não me estou a mexer e a chuva não está tão forte para fazer uma onda dessas”, - ponderei.
E só aí eu abriu os olhos.

(continuação)

aiii eu sei q envento nomes muito esquecitos mas sou axim mesmo, uma esquesita =P
e tb sei q só falo no japão, pois eu amo aquele país e acho muito mágico, pa se fazer fics nesse mesmo, vosses n acham??
bem eu espero q vosses gostem da minha fic, eu fui me baseando em muitas outras fics q já li e me pareceu fofinha, agora bastam vosses fazer os vossos comentário tá?!
okis já falei de mais, que chata -.-´ .... fui meus amores (L)
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeSex Jun 20, 2008 12:55 am

Loly eu gostei *___________________________* e agora quero mais *_________________________________________* bitte!
tá mesmo fixe *___________________________*
num és nada chata!
continua *__________________*
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeSex Jun 20, 2008 1:13 am

eu gosto... Very Happy
cheira-me a rapazinho na piscina... Suspect será?
queroo maiis! Rolling Eyes
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeSex Jun 20, 2008 2:13 am

Será o Bill que esta ai ? Razz

hehe posta mais fofinhfa ^^

e concordo com a Shazia não es nada chata es uma querida Smile
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeSáb Jun 21, 2008 2:01 am

weeee muito obigada pelos comentários minhas fofinhas lindas adorei, nao tava á espera O^^O

well ás vezes sou um pouquinho =P ... mas enfim -.-´
bem como já disse eu ponho nomes estranho e quero já explicar q eu como tenho vergonha Embarassed em por o meu nome, então ponho o meu nome ficticio okis?!
muitos beijinhos quidos meus amores e espero q gostem do 2epi... pq eu fartei-me de rir =P
2º capitulo O Rapaz da piscina

oOoOoOoO


- AHHHHHHHHHHH!! – gritei, fui o maior susto da minha vida, quando me deparei com uma coisa de cabelos pretos a mexer-se e aparecer à minha frente, o susto foi de tal tamanho que inconscientemente sai da piscina de costas e comecei me a afastar correndo. Só tive tempo de ver uma pessoa a sair muito rápido e um pouco assustada da água virando-se para mim, OMG porque escorreguei numa das bóias molhadas e voltou a olhar para o céu. Fechei os olhos quando sentiu o meu tornozelo direito a doer, levei as duas mãos a ele, ainda sem me levantar. Quando abriu os olhos de novo, encontro o rapaz de olhos castanhos e cabelos pretos a olhar para mim com ar de preocupado. -.-´ (pois pois guilty =P)

- Quem és tu ... e o que estás a fazer aqui?! – pergunto ainda ofegante e sento me.

Ele nada respondeu porque percebeu que eu estava a segurar o tornozelo, e então, ao tentar ajudar me tocou lhe para ver se estava partido.

- AIIII!! O QUE É QUE PENSAS QUE ESTÁS A FAZER? NÃO TE CHEGUES AO PÉ DE MIM! – gritei e ordenei ao mesmo tempo.

- Eu só estava apenas a ajudar! Mas se não queres, problema teu! – ele respondeu, claramente irritado com a minha gritaria, e levantou se.

Entretanto a chuva aumentou muito e os trovões começaram (ai credo eu odeio trovoada, mais precisamente tenho medo =X ) como era obvio não podíamos ficar mais ali, tínhamos que ir para um lugar seguro. Confesso que ficai espantada com o tom de voz dele, nem o meu irmão, que tanto implicava comigo, respondia-me assim.
O rapaz misterioso levantou-se e correu para o salão de festas, onde pegou uma toalha e em roupas secas. Eu queria fazer o mesmo, mas mal me aguentava de pé, já que não podia apoiar um dos pés no chão. -.-´

“Puxa! Se pelo menos eu conseguisse chegar aquele guarda-sol, ficaria ali até a chuva parar”, axim pensei, “mas eu recuso me pedir a ajuda aquele malcriado! Isso não! Isso nunca!”.

Nem mesmo me apercebi ao certo como conseguiu chegar até o guarda-sol, talvez tenha sido a minha teimosia, ou a determinação ou até uma espécie de prova de capacidade. Por fim chego ao guarda-sol enrolo-me na toalha, sento me na espreguiçadeira e lá ficai, á espera que a chuva passa-se.
Ele já se tinha secado, vestiu as roupas secas e secou o cabelo rebelde. Agora andava de um lado para o outro, impaciente, á espera que a chuva acabasse enquanto pensava.

“Pelo que eu pude ver, ela não partiu, foi só uma entorce, mas se inchar, não vai conseguir andar por um bocado. E agora, o que é que eu faço? Depende da situação vou ter que ir a acabar a salvar a miúda. Ah! Mas o que é que eu estou a pensar! Ela é uma miúda mimada! Que sabe tudo! Eu é que não vou ajudar esta malcriada. Ninguém mandou lhe escorregar e cair! Trapalhona!!” (ahhh seu… a culpa foi tua e ... :S )
Em resposta aos pensamentos dele, as nuvens ficaram ainda mais pretas, transformando aquele fim de manhã e começo de tarde em noite. Se é que ainda era possível, a chuva estava fortíssima, e um raio atingiu um coqueiro na propriedade ao lado da quinta.

“Isto não é muito bom, a água atrai os raios... e ela está numa piscina!”, ele começou a perder a pose de insensível. (hihi toma lá seu durão =P)

Mais um estrondo, desta vez bem perto da quinta.

“Não posso ficar aqui! Que seja a primeira e última vez que eu vou a pedir ajuda a este malcriado!”, axim decidi.

Mas nem um de nós pronunciou uma única palavra sequer. Ficamos apenas a olhar um para o outro ao mesmo tempo, o olhar dele oferecia ajuda, ao notar que estava ensopada e a tremer; o meu olhar estava a pedir auxilio, pois estava com frio e com medo.
Não demorou muito que ele corresse até mim, levando também a minha toalha. (finally *.*)

- Consegues apoiar te com o pé no chão? – ele perguntou, ainda sem demonstrar emoção.

Mas perdeu a compostura quando percebeu que os meus lábios estavam roxos, estava pálida e tremia mais do que antes.
Não conseguia encontrar a minha voz, portanto, apenas fiz um não com a cabeça.
Ele não perdeu mais tempo: enrolou me na toalha que tinha levado, pegou-me no colo e levou me para cima, ( para a casa de madeira off course -.-´)
Lá em cima, apoiou me na porta do quarto de banho, ligou o chuveiro e foi buscar uma cadeira de plástico, colocou a na banheira, depois desenrolou me das duas toalhas e a sentou me na cadeira, bem de baixo do chuveiro. Depois, quando parei de tremer, ele tirou me de lá e deu-me outra toalha, seca e fofinha, para me secar e vestir roupas quentes. (uou q parte ahh =P )
Com a ajuda dele, fui até á minha mala e peguei roupas quentes e secas, além das habituais roupas de baixo. Levou me até ao quarto e saiu, fechando a porta para me vestir. ( ah pois o q é q vosses queriam =P aiai)

“Tudo bem, ela não é assim tão má. Só estava assustada e ferida, por minha culpa”, axim ele reflectiu. (ai tás me a chamar o q?...n era boazinha aiai)

- Eu já acabei de me vestir, já podes entrar – informei a ele, a minha voz ainda tremia, através da porta do quarto.

Ele entrou e examinou me. (oe tás a olhar pa onde -.-´) alguns centímetros mais baixa que ele, cabelos castanhos, lisos com as pontas escadeadas, que vão até o meio das costas, curvas ideais e nos locais certos, mas o que mais lhe chamou a atenção foram os olhos: verdes, como duas esmeraldas. (yap com as lentes =P)

- O que foi? – perguntei, ao notar que me olhava com o olhar fixo.

- Nada – respondeu saindo do “choque” – Sou Bill Kaulitz, sou alemão e venho de uma família rica, mas lá em casa não tem nada para se fazer e tem gente a mais, então, venho nadar para aqui quando quero pensar um pouco – ele declarou. – Mas eu não estou a invadir! – defendeu-se diante do meu olhar acusador. – Só fico enquanto o caseiro (eu pus este nome porque acho q é axim q se diz, quando alguém toma conta da quinta de alguém) está, quando ele sai, eu também me vou embora, só que hoje ele não me avisou que vocês vinham e nem que ia a sair.

- Chobit Hiwatari o meu pai é dono desta quinta, não tínhamos dito que chegávamos cedo, decidimos á última da hora e, quando ligamos, ele já tinha saído.

Agora foi a minha vez, discretamente olhar para ele: alto, um bom porte, forte, cabelos rebeldes e pretos seus olhos eram castanhos hipnotizantes.
Ficamos a olhar um para o outro por um tempo, até que um trovão ali perto quebrou o silêncio que estava a decorrer entre nós. Saltei com o barulho repentino.
As luzes foram – se:

- Não é possível! Agora as luzes também se foram! – assustada o disse (poucos sabiam que eu morria de medo de fantasmas, e eles apareciam no escuro, por consequência, também tinha medo do escuro).

- Calma, está tudo bem, sabes a onde têns velas? – disse Bill ao tentar-me acalmar .

“Espera! O que eu estou a fazer? A tentar a ser amigo dela?”, ele repreendeu-se mentalmente. (parvo -.-´)

- Temos... naquele armário em cima do lava loiças na cozinha – axim o confirmei. – Ei! Não me deixes aqui sozinha, não! – pedi quando ele fez a intenção de sair. (aiiiii)

- Estás com medo do escuro? – Bill sorriu vitorioso ao ver que estava com receio quanto à resposta.

Comigo apoiada nele, ambos fomos para a cozinha procurar as velas e os fósforos. Enquanto ele acendia e espalhava algumas pela casa, fiquei sentada no sofá, a olhar, incapacitada de o ajudar.

- Pronto, já temos as velas em todas as cómodas, e eu tirei do caminho tudo aquilo que parecia perigoso no escuro, além de pendurar as roupas molhadas que deixas-te em cima da cama – concluiu ele, e esperou pela minha resposta malcriada, mas desta vez não veio. – Hallo? Algum espirito comeu a tua língua?

Nada. Nenhuma resposta. Achou estranho aquele silêncio por minha parte, foi quando Bill se dirigiu ao sofá para obter resposta às suas perguntas, enquanto se deparou que eu estava a dormir profundamente, sentada, exactamente onde ele me tinha deixado.
Assim me deitou no sofá e usou uma manta que estava ali para me cobrir, mas não antes de colocar o meu tornozelo, agora inchado, sobre uma das almofadas.

- Hm... estou com fome – disse ele quando ouviu o estômago a roncar. – vejamos o que temos aqui para comer – e foi revirar os armários em busca de algo comestível.

Bill encontrou três pacotes de massa, alguns sachês para o chá, sopas instantâneas e um saco de salgados. Como eu ainda estava pálida, ele resolveu fazer uma sopa para mim e deixar arrefecer um pouco. Ele ficou com a massa, metade dos salgados e uma caneca de chá.

(passado algum tempo)

- Agora sim! Devidamente alimentado! – ele exclamou.

O olhar dele passou sobre mim que ainda dormia no sofá.

“ A dormir assim até parece um anjo... mas quando é contrariada... aí ninguém pode com ela!”, e com essa ideia em mente, deixou aparecer um sorriso, mas não era um sorriso de gozo ou de ironia, mas sim um sorriso verdadeiro.

Bill estava na sala de jantar, que fica bem ao lado da sala de estar, tomou o seu chá lentamente enquanto pensava na bronca que a mãe dele lhe daria por ter ficado tanto tempo longe e sem dar notícias, quando se percebeu que alguém estava sentádo ao seu lado, lendo as notícias em um jornal, com a ajuda de uma vela, nem precisou de olhar para saber quem era.

- Tens uma sopa naquela panela em cima do fogão. É para ti – e indicou a panela com o indicador esquerdo enquanto a mão direita segurava a caneca apoiada na mesa.

Levantei-me e foi coxeando até ao lugar indicado.

- Foste tu que fizeste? – perguntei admirada.

- Não. Foi aquele fantasma ali que acabou de passar – eu congelei. - ele disse que era para ti, prova se não tem muito sal, porque como ele não sente o sabor da comida, não tem a certeza se está de acordo com o teu gosto – Bill respondeu, com um pequeno sorriso irónico aparecendo no seu rosto.

- Pára! Não brinques com isso! – reclamei receosa.

- Ah, o que foi! Não achas que já estás bem grandinha para teres medo de fantasma, não achas?

- Humph! – limitei me a virar a cabeça e concentrar-me na sopa. – "Não achas que já estás bem grandinha para teres medo de fantasma, não achas?"– repeti em um tom de gozo.

- E eu ouvi isso! – disse ele em um tom chateado.

Coloquei a sopa em um prato e sentei-me na mesa, virada de frente para ele. Passei a aceitar a comida e a comer em movimentos repetitivos e desinteressados, sem sequer olhar para ele, facto esse que o estava a deixar incomodado por não ser o centro das atenções.
O meu telefone tocou e vibra em algum lugar da casa, larguei a colher dentro do prato e tentei “correr” para atendê-lo, isso se eu encontra-se o bendito telefone. -.-´

- Hallo?

- Chobit?estás bem, querida? – era a voz do meu paizinho.

- Paizinho! Er... – hesitei um pouco sobre o que ia a dizer, pois sabia que se dissesse a verdade, o Bill ficaria prejudicado. “Mas quem é que se importa! Eu não!”, axim pensei, e já estava pronta para contar o se tinha passado quando me lembro de um pequeno detalhe: ele tinha-me salvado e ainda não tinha lhe agradecido. Tudo bem que ele estava errado ao “invadir” o local e que se ele não tivesse feito isso eu não estaria magoada e também como ele era um malcriado, arrogante, charmoso, lindo e...

“Ai meu Deus! No que é que eu estou a pensar! Charmoso? Lindo? Eu nem quero saber qual seria o próximo adjectivo que vinha à minha cabeça!”, axim pensei desesperada, porém não mais desesperada que o meu pai por não me ouvir.
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeSáb Jun 21, 2008 2:02 am

- Chobit? Ainda está saí? O que é que aconteceu? Magoaste-te? – indignava o meu pai aflito.

- Não te preocupes, não aconteceu nada. Eu estou bem. Foi só um raio que atingiu um poste por aqui e estamos sem luz. Só isso, não te preocupes. Como estão as coisas por aí? – tentei dizer isto como sua-se habitual.

- Começou a chover bastante, tivemos que entrar em casa de Nerine, mas está tudo bem. E o que é que queres dizer com estamos? O caseiro já voltou? Estranho, porque pelo que eu sei, uma árvore caiu aí na rua e a bloqueou – disse o meu pai ao tentar perceber o que se passava.

- Não, o caseiro ainda não está aqui e eu estava a referir-me ao Kero! – “Pronto! Desculpa mais que perfeita!”, pensei – e ele também não vai voltar tão cedo, deixou um bilhete a avisar que teve de viajar por dois dias. Foi ao enterro de um parente que morava longe. (q dramática -.-´)

- Está bem. Vou tentar estar aí o mais rápido que puder. Não saias de casa e não fales com estranhos. Até Logo – e desligou.

Este era o outro facto que eu odiava no meu pai: tratava me como se ainda tivesse oito anos. ‘Esqueço me que estás a crescer, querida. É coisa mesmo de pai’ era sempre a mesma desculpa.

“Deveria ser diferente! Ele já passou por isso com o Taikobou. Não é justo!”, - dizia eu.

Desligo o telemóvel e coloco o em cima da cama, para achar com mais facilidade caso ele voltasse a tocar. Depois voltei para a sala, a fim de terminar o meu almoço.
Bill continuava ainda a ler o jornal e bebendo o resto do seu chá.

- Obrigada – murmurei para que só as paredes ouvissem. (=P q má q sou)

- O que disses-te? – perguntou, mesmo que tivesse ouvido claramente, adorava provocar-me.

- Eu disse obrigada. Por ter me teres ajudado na piscina – disse, ferindo mortalmente o meu orgulho.

- Ora, nada por isso. É sempre um prazer resgatar donzelas em perigo, mademoiselle – provocou num tom galanteador. (aii q neura)

Ah, mas eu não ia deixar esta provocação sem resposta, nunca deixava sequer uma delas passar á frente.

- Se bem que não fez mais que a tua obrigação, afinal, foste tu que causas-te tudo isto, nada mais justo que tentar consertar o teu erro – devolvi =P.

Agora toda a calma e paciência que ele tinha guardado desapareceram e Bill esqueceu-se de que só estava a provocar me.

- Como é que é? Eu salvei a tua vida! Se eu não te tivesse tirado de lá, agora já estarias morta a uma hora destas! – ele rebateu, levantando-se.

- Para começar, eu não estaria ali se não tivesses invadido a minha piscina e assustado me, fazendo com que eu caísse. Aliás, aposto que foi o "senhor" quem deixou aquilo tudo espalhado lá fora, não foi? – também me levantei e rebati.

- É, fui eu sim, e depois? – ele fez uma pausa. – E a culpa é tua, se soubesse que chegavas mais cedo, teria saído e arrumado tudo, assim não correria o risco de te encontrar! – falou indo até a cozinha, mesmo sem ter o que fazer por ali.

- Minha?! – estava indignada. – Tu nem devias ter entrado aqui, já que isto é uma propriedade PARTICULAR! E deverias ter ficado de olho no caseiro, afinal, ele não tem a obrigação de avisar quando vai sair a ninguém, principalmente a um invasor! – fui atrás dele, também sem ter o que fazer na cozinha.

- Já disse que não invadi! E se á alguem culpado nesta história é o caseiro! Ele não deveria permitir a minha entrada aqui! – respondeu, tentando recuperar o controle.

- Agora foste longe demais! Culpar o pobre do caseiro?! SAI DAQUI SEU MISERÁVEL DE UMA FIGA! – gritei e começei a atirar para ele a louça que se encontrava no lava-louça. – IMPRESTÁVEL! – lá se foi um prato. – INSUPORTÁVEL! – foi a vez de uma colher. – IRRITANTE! – um garfo. – CONVENCIDO! – uma panela. – IDIOTA! – uma colher de pau.

O prato passou bem longe do Bill, devido à minha péssima pontaria; a colher passou mesmo bem perto do seu ouvido; ele teve que fazer um movimento ninja para se desviar da ameaça do garfo e a panela mal o alcançou; porém a colher de pau foi mais rápida que a imitação que ele fez do Matrix e acertou em cheio no olho esquerdo. (OMG coitado xD)

- ESTÁS A QUERER ME MATAR É, SUA LOUCA?! – ele irritou se ao mesmo tempo que caía sentando no chão devido à força do impacto.

Eu sabia ser forte quando era preciso. =P

- Por quê? Eu consegui? – pus me a rir dele logo de seguida. – Um a um, querido. Que vença o melhor! – e dei uma piscadela provocante para ele.

Bill levantou-se foi atrás de mim, mas entretanto fui mais rápida e tranquei em no meu quarto.

- Se é guerra que queres, é guerra que terás! – ele prenunciou do outro lado da porta enquanto levava uma das mãos até o olho que estava a começar a inchar. Mas antes da guerra, ele tinha que ir a cuidar daquele olho roxo, afinal, se chegasse com um hematoma daqueles a casa, a mãe dele iria querer saber o que tinha acontecido e Bill Kaulitz não poderia dizer que apanhou de uma rapariga ou melhor, que levou com uma colher de pau na cara, atirada por uma rapariga. (ou melhor por mim =P)

“Seria muita humilhação para um dia só! Também, não é para tanto, Bill, quem te mandou armares o forte e fazer de babysitter de uma menina mimada?!” - ele lamentou-se.

Bill estava quase decidido voltar para a sua casa, antes que ficasse ainda mais tarde e que a bronca fosse ainda maior, mas então ele lembrou de um detalhe.

“Ela ainda tá maguada... e eu não posso deixá-la sozinha. Mas que coisa!”.

O meu telemóvel toca mais uma vez e a curiosidade do Bill foi grande desta vez, a ponto de ele encostar o ouvido na porta e (tentar) ouvir a conversa.

- Hallo?

- Oie mostrenga! O pai disse que estavas sozinha na quinta e que ele estava preso na casa da Nerine... já que eu estou a ir para Tomoeda, decidi passar por aí – foi Taikobou meu irmão que falou.

- EU NÃO SOU MONSTRENGA!! – gritei para o meu irmão ao mesmo tempo em que o Bill tinha um ataque de risos do outro lado da porta. – E não precisas de vir até aqui, eu já disse ao pai que está tudo bem. Além do mais, uma árvore caiu aqui na rua e a estrada está bloqueada– disse com um tom de suar casual.

Abri a porta e dei de caras com um Bill vermelho de tanto rir. Tapei o boca do telemovel.

- Vais me pagar! Vem já aqui! – e começei a andar até ele, mas como ele também não tinha nada de tonto, correu de mim.

- Ele insistiu até eu dizer que sim, então, está resolvido, estou a ir para ai. Acabo de me lembrar que há uma outra rua que dá acesso à quinta, a rua paralela à principal – disse meu irmão.

Era difícil pensar nas respostas que daria a Taikobou enquanto corria/coxeava atrás do Bill.

- Acho que não vai ser possível, Taikobou, essa rua não é... – não pude concluir a frase porque tropecei no tapete e fui ao chão, desta vez, na cara dele.

- Chobit! Mas o que raios estás a fazer? – perguntou Taikobou.

Sentei-me no chão e fiz sinais com a mão para o Bill que dizia ‘considera-te morto.

- Er... eu estava... estava... a brincar? É, a jogar com o Kero e tropecei no tapete – tentava controlar a voz ao telefone, quando a minha real vontade era de gritar com o Bill.

- Está bem. Mas eu vou para aí, nem que seja preciso escalar o muro! Vejo te daqui a pouco.

- O quê? Não, Taikobou, espera! – mas ele já tinha desligado.

- Quer dizer então que o teu amado maninho vai vir par aqui? – Bill perguntou interesado, ao aproximar se um pouco de mim.

- Sim, ele vem e não vai gostar nadinha de te encontrar – disse, dando um sorriso vitorioso, convencida de que tinha ganho a guerra.

- Isso mesmo, minha querida, ele não vai gostar de me encontrar – ele devolveu e fiquei sem perceber – principalmente com a irmãzinha dele, em casa, sozinhos

E de repente, percebi o que é que ele queria dizer e voltei a persegui-lo.

- Tens que te ir embora! Se o Taikobou te encontra aqui, faz picadinho de nós os dois! – dizia a pensar nas consequências.

- Vale a pena correr esse risco para ver o que é que vai ser de ti, ou melhor, o que irão começar a pensar de ti – e riu.

- Ah, mas vais sair! E vais sair é agora!

Bill correu para fora da casa, mas ao passar pela porta algo fez com que parasse logo que alcançou a garagem. Eu como não corria rápido, já que não podia, mas estava em uma velocidade elevada, apercebi me com o repentino stop da minha vítima. Porém, tarde demais e não conseguiu parar ou até mesmo me desviar. Fui contra ao Bill e, de certo modo, a passar por ele, na esperança de impedir a queda, agarrei-me a ele torcendo inconscientemente para que ele suportasse o meu peso e me segurasse, ao que não aconteceu, porque ele não estava preparado para aquela situação. Caí pela terceira vez naquele dia, e o pior, levando o Bill comigo em cima de mim.

- Chobit!! – alguém gritou.

Abriu os olhos e virei a cabeça para o lado para encontrar um zangado Taikobou de pé, parado ao meu lado.
(CONTINUA...)
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeSáb Jun 21, 2008 2:09 am

CONTINUAÇÂO CONTINUAÇÂO
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeSáb Jun 21, 2008 2:22 am

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL!eu também me parti a rir cum a fic LOOOL!XD
Continua bitte *___________________*
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeSáb Jun 21, 2008 2:30 am

OMG!


AMEEEEIII esta cena! Very Happy


MAS AMEI MESMO!!! cheers


Eu quero maiiis!


E quero já! Razz




posta maaais! va laaaa! Rolling Eyes
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeSáb Jun 21, 2008 5:53 pm

Cada vez gosto maiiis hahaha

MAIIIIS Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeSeg Jun 23, 2008 12:16 am

obigada amores amores pelos comentes aqui vai mais da minha historinha O^^O
Capítulo III – Conclusões precipitadas

- Taikobou! – empurrei o Bill para o lado e levantei me rapidamente, ignorando o protesto da dor do rapaz. – Não é o que parece, eu juro!

- NÃO É O QUE PARECE?! – o Hiwatari mais velho estava furioso. – TINHAS DITO AO PAI QUE ESTAVA TUDO BEM E QUE ESTAVAS COM O KERO! SOZINHA COM O KERO! Puxa, Kero, cresceste! E VIRAS TE UM HOMEM!!

- Taikobou, por favor! Eu juro que não aconteceu nada, ele é o culpado da história! – e apontei um dedo acusador para o Bill. – Se vais gritar e tentar matar alguém, escolha ele!

- Epa! Eu não tive nada a ver com isso! – o Bill tentou se defender.

- Como não?! – olhava para ele, incrédula. – foste o culpado de tudo! Se não estivesses aqui, eu não teria este tornozelo roxo e inchado!

- Ah, por favor! Não vamos entrar nesse assunto de novo! – o alemão reclamou, revirando os olhos.

- Claro que vamos, porque se não fosses TU, eu ainda estaria bem feliz, colocando os pensamentos em ordem e a nadar, sem me preocupar com nada! – estava a perder o pouco que restava de meu autocontrole.

- Se eu não estivesse aqui, poderias ter morrido naquela tempestade – ele devolveu, alterando-se ainda mais.

- Não teria! Porque eu não estaria com um pé machucado, ou seja, poderia sair correndo para me abrigar em casa! – este era o meu limite.

- Já chega! – Taikobou fez-se presente depois de ter ficado a olhar de um lado para o outro como numa bola de pingue-pongue. – Tu, rapazinho, vais ter muito o que explicar para a polícia, invasão é crime! – disparou, fuzilando-o com o olhar. – E quanto a ti, Chibi, estou muito desapontado. Sempre cobri os teus erros e fiz o pai aprender a confiar em ti, mas tiveste a capacidade de jogar fora esses dezoito longos anos em apenas três horas. Deverias te envergonhar de ti mesma – ele me olhou, não com ódio, nem com rancor, mas com pura decepção.

Finalmente perdi o controle. Lágrimas de desespero caiam pela minha face enquanto escutava a bronca injusta do meu irmão. Tanto me esforcei na escola para tirar boas notas. Que tanto me importava para passar na faculdade de desenho. Tinha sempre tudo planeado para ajudar todos, que nunca negava ajuda a ninguém. Tudo isto para que a minha família, em especial meu pai, tivesse orgulho de mim. Tudo jogado para fora por causa de um rapaz. Alguém que nem fazia questão de o conhecer e o fiz por um mero acaso, da maneira mais estranha, no lugar mais improvável. Tudo por causa de uma cena, de alguns segundos e de uma conclusão precipitada e errada.
Não queria mais ficar ali, sob o olhar acusador do meu irmão e ter que levar com a culpa por algo que nem tinha feito, por isso, corri da forma que podia pelo corredor do lado direito da quinta, até chegar a uma cerejeira, a minha árvore favorita. Subi nela e sentei-me no ramo mais alto que podia, ficando camuflada por entre as folhas e flores. Aquele costumava ser o meu esconderijo secreto desde pequena e ninguém nunca o havia descoberto, excepto minha mãe.

- Ah, mãe! Queria tanto que a senhora estivesse aqui agora! – pedia em meio de lágrimas que insistiam em cair.

Minha mãe tinha falecido, eu subia naquela árvore quando precisava de consolo ou quando sentia saudades dela. Uma vez, a minha mãe havia dito que chorar ajuda a desabafar quando não se tem alguém que possa escutar e, naquele momento, desabafar era o que eu mais precisava fazer, então encolhi-me, abraçando os joelhos e neles encostando a testa. E desatei a chorar. Não sabia dizer quanto tempo ficava ali, a olhar cada flor que caía naquela tarde fria de outono, até que as minhas lágrimas secaram e por mais triste que estivesse, não conseguia chorar. Certifiquei-me de que não havia ninguém por ali e resolvi descer da árvore. Triste e com os olhos inchados, caminhei até ao meu quarto, na casa de madeira. Entrei e não encontrei o Taikobou e nem a chave do portão.

“Ele deve ter levado o Bill”, pensei com receio.

Já não estava mais a chover e decidiu trocar de roupa para ficar mais à vontade quando tivesse que explicar o que realmente aconteceu po meu pai e po meu mano.
Coloquei uma calças, uma camisola de mangas curtas rosa, meias finas, calcei os meus ténis e sentei me no sofá da sala, nervosa.

“Taikobou não devia ter ficado tão chateado. Ele mal me deu chance para explicar! O que ele fez foi injusto, acusar me daquele jeito, ainda por cima eu ser a vítima! Ah, mas isto não fica assim, não! Ele e pai vão ter que me ouvir!”, planeava enquanto fazia carinhos no Kero, que estava deitado no sofá, ao meu lado, “Se o meu pai souber desta história, nunca mais vai me deixar sozinha de novo. E isso eu não posso deixar que aconteça!”.
Kero então correu para fora da casa, aparentemente algo havia chamado a sua atenção e fui atrás dele. O meu tornozelo não estava mais inchado, permitindo que corresse. Mas não precisei de correr mais, já que o que encontrei no portão fez com que parasse de repente: Bill estava escalando-o para entrar na quinta. O meu coração de repente começou a bater mais rápido e descontrolado.

- O que é que estás a fazer aqui de novo? – perguntei assim que ele desceu, já dentro da propriedade. – Se o Taikobou te apanha mais uma vez aqui, aí sim, estamos os dois feitos de verdade...

- Chobit? – ele tentou se explicar, mas continuei a falar como se fosse uma metralhadora tão rápida.

- Além do mais, ele já deve ter contado para o meu pai e se eu o conheço como acho que conheço, ele vai vir literalmente voando para cá.

- Chobit, eu... – mais uma tentativa frustrada.

- E o pior, para me dar um sermão! Um sermão pior do que aquele que o meu irmão me passou. E se ele trouxer algum dos meus tios junto? Ah, Deus! Eu não quero nem pensar nessa hipótese! E se for o meu tio...

- CHOBIT! – ele finalmente conseguiu a minha atenção. – Eu voltei aqui porque não queria que enfrentasses o teu pai e o teu irmão sozinha, afinal, a culpa disto tudo foi minha. E se o teu pai for só um terço do que o teu irmão é, realmente vais precisar de ajuda. Mas se não queres a minha ajuda, não tem problema, é só dizeres me! – ele terminou, levemente irritado.
Paralisei. Será que tinha entendido bem? Bill Kaulitz estava preocupado comigo? E tinha voltado só para me ajudar? Então, por baixo de toda aquela arrogância e teimosia ele era um cavalheiro. Um cavalheiro que vinha salvar a donzela em perigo, assim como nas histórias que lia quando era pequena.

- E então, vais aceitar ou vais me expulsar? – ele perguntou, ainda com a pose de durão.

- Obrigada – foi tudo o que lhe respondi.

Os meus olhos estavam marejados, mas o olhar era de sincero agradecimento.

“está... feliz por eu ter voltado. Nunca tinha reparado no sorriso dela... tímido, doce, lindo”, ele pensava e sorriu involuntariamente de volta.

- Eu estou muito agradecida, de verdade, por teres voltado. Não sabia se conseguia segurar o problema sozinha – as lágrimas voltaram, mas desta vez, eram de felicidade.

- Eu tinha que vir. O motivo do teu irmão não confiar mais em ti sou eu. Precisava de emendar este erro e também eu odeio sentir me culpado – ele disse, ainda sorrindo para mim.

Ter conhecido o Bill foi a melhor coisa que aconteceu naquele dia. E ele pensava do mesmo modo sobre mim. {será?? o.O}

Um tanto comovido com a minha emoção, Bill abraçou-me. Senti as pernas virarem gelatina e abraseio de volta.

CONTINUA...
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeSeg Jun 23, 2008 12:42 am

parar a fic nestas partes devia ser crime! xD silent

é pa continuar depressinha viu?! Rolling Eyes Razz
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeSeg Jun 23, 2008 1:32 am

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continua bitte *_______________________________*
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeSeg Jun 23, 2008 11:58 pm

Capítulo IV – Mais importante do que se imagina

Ambos sentimos uma sensação agradável, de extrema felicidade, mesmo que não soubesse-mos o porquê disto tudo. Tinhamo-nos conhecido apenas algumas horas, mas parecia que éramos velhos amigos.
O som de um carro em alta velocidade, perto dali, chamou a nossa atenção, que resolvemo-nos soltar e, momentos depois, o carro do meu pai parou em frente à garagem. Taikobou desceu e foi abrir o portão. Deparou-se com o Bill do lado de dentro, depois de tê-lo expulsado anteriormente.

- O QUE ESTÁS A FAZER AQUI DE NOVO?? – ele gritou.

Meu pai estacionou o carro e desceu.

- Acalma-te Taikobou. Vamos conversar lá dentro. Todos nós – disse com uma voz fria e, nem sequer me olhou ou para o Bill, caminhou para a sala da casa de madeira.

Taikobou esperou que nós os dois entrássemos na frente dele e foi logo atrás. Nem morto iria deixar nós os dois sozinhos de novo.
Sentei me em uma das pontas do sofá de três lugares, Bill sentou-se no de dois lugares, Taikobou sentou-se na outra ponta do mesmo sofá que eu e o meu pai permaneceu de pé, de frente para mim. {OMG tava feita -.-´}

- Muito bem, jovem, quem és tu? – meu pai dirigiu-se po Bill, ainda a olhar para mim.

- Sou Bill Kaulitz e moro em uma das casa aqui mesmo, dentro do condomínio. {xim a quinta tinha varias casa e uma delas era a dele}

- Já ouvi falar da família Kaulitz. Moram numa mansão, estou certo? – só então olhou para ele e, diante do aceno positivo com a cabeça do Bill, continuou. – O que justifica a tua permanência no meu terreno? – a voz ainda era fria.

- A minha família é muito grande e a maior parte dela mora em minha casa. É praticamente impossível ficar sozinho lá, por isso, comecei a vir para cá. Enquanto nado na piscina, tenho um tempo sozinho, para pensar e concluir qualquer coisa, me sentir livre. O caseiro e eu ficamos amigos, e ele me convidava para vir praqui. Eu até o ajudava com o trabalho, de vez em quando. Mas nunca fiquei quando ele não estava, assim que ele saía, eu também saía.

- Ele está a mentir! Veio aqui para se aproveitar da Chibi! E ela sabia disso e deixou que entrasse! – Taikobou acusou, em um tom de voz mais alto que o normal.

- Isto é verdade, Chobit? – meu pai voltou a encarar me.

- Não! Eu podia jurar que estava sozinha com o Kero quando o senhor saiu hoje de manhã, mas quando fui nadar na piscina, eu o encontrei – defendi me.

- E ele ficou contigo este tempo todo? – perguntou meu pai.

- Sim – olhei para o Bill e os nossos olhares se encontraram. – Ele recusou se a deixar me sozinha no meio daquela tempestade, mesmo que eu tivesse gritado muito e atirar objectos nele.

- Por que não me disseste que estavas com ele quando te liguei?

- Porque queria evitar que isto tudo acontecesse. O senhor e Taikobou entendiam errado e não achei que me dariam tempo para explicar. Eu ainda tentei expulsá-lo quando soube que Taikobou estava a caminho, mas era tarde demais e eu acabei caindo enquanto o perseguia e levando-o junto comigo, em uma pose nada inocente. E justamente nessa hora Taikobou nos apanhou e deduziu tudo errado – virando-me para o meu irmão. – Sinto muito por este mal-entendido. Não acontecerá de novo.

- Chobit, eu acredito nas tuas palavras e sei que és inocente – meu pai sorriu para mim e depois olhou para o Bill. – Mas também sei que o senhor fez uma coisa muito errada, senhor Kaulitz. Contudo, admiro a sua coragem de vir até aqui e enfrentar me, ao lado de Chobit. Considere a sua dívida paga, mas que isto não se repita sem o meu consentimento. Estamos entendidos?

- Sim, senhor Hiwatari – ele respondeu, sendo invadido por uma onda de alívio.

- Taikobou, fizeste muito bem de me teres contado o que viste, porém acho que deverias ter dado á Chobit uma chance para que ela se explicasse – ele continuou, virado para o meu irmão.

- Desculpa me ... mostrenga – ele mo disse.

Imediatamente amarrei a cara.~

- Eu não sou mostrenga!!

- Tá bem, não vamos iniciar outra discussão aqui. Senhor Kaulitz, pelo pouco que conheço de sua mãe, ela não irá gostar nada de saber que o senhor ficou fora este tempo todo sem lhe dar as devidas explicações, portanto, vá para casa e volte amanhã. Teremos o maior prazer em recebê-lo para almoçar – uiii o meu paizinho é tão quido.

- Ah! Tinha me esquecido! Estarei aqui! Obrigado! – e saiu a correr para a sua casa antes que a situação ficasse ainda pior, se é que isso era possível.

Meu pai fez o jantar e todos comemos em paz como se nada daquela confusão tivesse acontecido. Estava radiante, embora não soubesse explicar o motivo desta enorme felicidade.
Mais tarde, naquela noite, meu pai foi até ao meu quarto ao verificar que estava a dormir, cobriu-me e encostou a porta do quarto. Depois, foi até à sala, onde encontrou Taikobou a ver tv (a luz voltou enquanto estávamos a jantar).

- Ela já dormiu? – ele perguntou, sem tirar os olhos do jogo de futebol que passava na tv.

- Sim e mais, ela dormiu a sorrir – meu pai revelou, logo em seguida recebeu um olhar de confusão do meu mano. – Sabes, Taikobou, tenta não chateares muito o jovem Kaulitz. Talvez ele seja mais importante do que possas imaginar. Bom, agora eu vou dormir. Boa noite – meu pai o disse e retirou-se [aiii o q é q o meu paizinho queria dizer com isso o.O]

- Boa noite – meu mano respondeu.

“O que é que será que ele quis dizer com ‘importante’?”, pensou Taikobou, ainda mais confuso.
Meu pai acordou e espreguiçou-se demoradamente. Colocou os seus óculos e olhou para o relógio, 8h37. Levantou-se, arrumou a cama e vestiu o roupão por cima do pijama, como fazia todas as manhãs. Porém, quando chegou à cozinha, a fim de preparar o pequeno almoço, encontrou algo que não estava ali todas as manhãs: eu já de roupas casuais, com um banho tomado e a terminar de preparar a comida.

- Bom dia, paizinho – digo, com um sorriso estampado no rosto.

- Bom dia. Mas o que é que estás a fazer de pé a uma hora destas? – pergunta, ligeiramente surpreso ao encontrar me acordada tão ‘cedo’.

- É que eu perdi o sono e como já estava de manhã, resolvi fazer o café... mesmo sendo esta a semana do Taikobou a prepará-lo.

E sem mais longas demoras meu pai sentou-se à mesa, para ser surpreendido mais uma vez naquela manhã. Uma caneca de café preto bem concentrado, junto com algumas panquecas de chocolate e o seu jornal da manhã.

- Chobit? – chamou me ainda sem desviar os olhos da mesa.

- Hum? – respondi no fogão, a terminar o que estava a fazer o resto das panquecas para o meu mano.

- Estás acordada à quanto tempo?

Pensei um pouco e, por fim, respondi.
- Acho que desde umas das 6h30, por quê?

- Não... por nada – disse, depois de disfarçar a cara de espanto. – E não te vais juntar a mim?

- Ah, obrigada, mas eu já comi – agradeci, colocando as panquecas num prato e levando-o até a mesa.

Taikobou, que acabou de sair do quarto e ir para a cozinha, parou abismado no meio do corredor ao ouvir a minha frase.
- O que é que aconteceu contigo hoje, mostrenga? – perguntou e foi sentar-se, ao lado do meu pai.

- Porquê? Não posso acordar mais cedo num domingo e fazer o café? Eu, hein! Vocês dois parecem que nunca me viram a fazer isto!

- Mas nunca mesmo! – exclamaram os dois Hiwataris mais velhos, ao mesmo tempo.

- Ainda bem que sei! Da próxima vez, eu não me darei ao trabalho! – virai-me e sai. – E eu não sou mostrenga! – gritei no corredor.

“Humph! Eu a tentar agradar àqueles dois e só recebo um questionário em troca! Nem um ‘obrigado por fazer o café, Chobit!!’ ou um ‘parece delicioso!’ Quer saber? Também não faço mais!”, pensei quando ouvi o telemóvel a tocar.

- Mas que coisa! Eu nunca encontro este telemóvel! Onde é que ele foi parar desta vez? - resmungava enquanto corria pela casa, tentando achá-lo.

Meu pai e mano seguiam os meus movimentos com os olhos enquanto comiam. Era sempre a mesma história, nunca sabia onde aquela coisa com teclas estava.

- Hallo? – disse ao encontrá-lo sob uma das almofadas do sofá.

- Bom dia, Chobit, espero não ter te acordado! – reconheci a voz do outro lado da linha era a minha amiga Dagui.

- Não, não. Eu já estava acordada. Ah Dagui! não sabe como eu fico feliz que me tenhas ligado!

- Feliz? Como assim? Não eras tu que estavas sempre cansada de ir para Tomoeda? E tinhas a voz aborrecida quando eu te ligava, porque dizias que não tinhas nada para fazer? – Dagui perguntou, confusa com a minha excitação.

- Bem, sim, era eu mesma, mas... – e parei de falar quando me lembrei de que meu pai e mano estavam ali, a olhar para mim e muito provavelmente a escutar a conversa. – espera só um pouco, Dagui. Deixa eu ir para um lugar onde eu tenha mais privacidade.

“Mas nem ao telefone eu tenho um pouco de paz!”, e sai da casa, indo para o pomar/horta que ficava bem ao fundo da quinta.
- Prontinho! Como eu dizia, desta vez, eu não tenho motivo algum para ficar cansada e muito menos aborrecida! – disse com alegria contagiante.

- Verdade? Podes ir me contando tudo o que aconteceu, então! – pediu Dagui, ansiosa pela resposta.
Contei tudo o que me tinha acontecido, desde a minha chegada ontem até o convite para o almoço de hoje, não me esquecendo de um detalhe só. E Dagui, como boa ouvinte e amiga, fazia comentários. Ao fim, era a própria Dagui que falava.

- Ah! Mas que lindo! Digno de um conto-de-fadas!

- É... mas o estranho é que não sei porque isto tudo é tão bom. Não sei explicar o motivo de tanta felicidade. Deve ser porque esta história realmente parece como os filmes, ou então porque eu sou uma romântica, ou pode ser...

Mas em Tóquio, Dagui já não escutava mais o meu blábláblá sem sentido. Ela não precisava mais de me ouvir. Sabia a resposta a todos os meus porquês, mas parecia que a própria dona dos sentimentos não sabia. E não seria ela, Dagui, quem iria me esclarecê-los, afinal, sempre fui muito distraída com certos assuntos que me envolviam... mas também sempre os desvendei por minha conta. Não seria diferente desta vez, talvez, só demorasse um pouco mais. Por fim Dagui decidiu cortar o meu blábláblá.

- Bem, Chobit, agora eu tenho de ir. A minha mãe e eu vamos fazer algumas compras e eu ainda tenho que me vestir – mentiu Dagui.

- Ah, está bem! Diverte-te! – acreditei.

- Obrigada. E tu também! Beijinhos e até amanhã!

- Outro! Até amanhã. – e desligamos.

‘Amanhã’, uma palavra que me doeu. Inexplicavelmente entristeci ao pensar que partia ainda naquele dia.
“De volta para Tóquio. Isto deveria soar animador... como sempre soava. Mas por que desta vez eu sinto que não quero voltar para lá? Por que decidi que agora eu poderia morar aqui pelo resto de minha vida sem reclamar que tédio? Porquê?”, e pensando assim, olhei para a cerejeira, pedindo uma resposta, uma luz que clareasse as minhas ideias. Encarava a árvore profundamente, como se pudesse ver o que havia por dentro de mim, como se tudo o que precisava saber estivesse enterrado ali, naquela planta que sempre escuta o que tinha a dizer, que sempre me acalma nos dias mais tempestuosos, que sempre desperta um sentimento bom quando me sento em um dos ramos, como se a cerejeira fosse a minha própria mãe, consolando-me... foi então que encostei a minha mão no tronco grosso.
Uma mão apoiou-me no meu ombro, de repente. Pulei de susto e gritei, ao mesmo tempo.

- Ei, calma. Não sou nenhum monstro que vai te comer, não – Bill disse, rindo, alheio às minhas emoções.
Mas não me ria. Meu coração ainda estava batendo rápido demais devido ao susto.

- O que foi? – ele perguntou alarmado e parado de rir ao ver a minha reacção.

Respirei fundo duas vezes, tentando me acalmar.
- Não foi nada... é só que eu realmente não estava á espera que ninguém viesse aqui agora. Estava reflectindo um pouco e me assustei quando me tocaste.

- Bem, eu chamei te três vezes antes de fazer isto, mas aparentemente não ouviste... – ele disse, imaginando no que eu poderia estar tão concentrada a ponto de não ouvi-lo chamar o meu nome e de me assustar tanto assim. – Desculpe me por te ter assustado.

- Não, tudo bem, mesmo – respondi, sorrindo, tentando transmitir confiança. – Aliás, o que estás a fazer aqui? Eles sabem que estás aqui? Por favor diz me que eles sabem! – comecei a ficar aflita.

- Nossa! Que bicho te mordeu hoje? É sempre assim que vais me ver por aqui, vais começar fazer a mesma pergunta? Eu tou aqui pra almoçar com vocês, lembras te? O teu pai convidou me ontem. E sim, eles sabem, pois disseram me que estavas aqui.

- Almoçar? Mas já é tão tarde assim? – espantei-me.

- Bem... são 11h54 – ele informou ao olhar para o seu telemóvel.

- Óooo não! Perdi a noção das horas! Era a minha semana de fazer o almoço! O Taikobou vai me matar! – dizia enquanto subia correndo para a casa de madeira com o Bill atrás de mim.

CONTINUA...


bem eu espero que gostei desse cap. tá um pouco mais pequeno (acho eu =P) mas até tá engraçado, bem espero que se tenham divertido, dps posto mais tá?!
beijinhos meus amores e bigada pelos coments ... weeeee ADORO-VOS (L)
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeTer Jun 24, 2008 12:55 am

Very Happy eu ameeei!
eu amoo esta FF!
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeTer Jun 24, 2008 1:05 am

Está fic está mesmo demaiiis Razz

weeeee Adoro !! Very Happy

Continua depressa ^^
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeQua Jun 25, 2008 2:02 am

mais bitte *_________________________________________*
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeQua Jun 25, 2008 2:37 am

obigada queridas fico contente q gostaram da minha fic

aqui vai mais um pouco dela O^^O

divirtam-se!!!!!

Capítulo V – A noiva do Bill

OoOoO

Tentei me desculpar assim que entrei em casa.
- Ah, desculpem me! Eu não esperava ficar assim tanto tempo a falar com a Dagui!

- Hoje passa, mostrenga, mas não te acostumes, não! – disse Taikobou do fogão.

- EU NÃO SOU MONSTRENGA! – devolvi, irritada.

- Se continuares a gritar desse jeito, todos vão pensar que és sim! – ele devolveu, a rir.

Bill adorava presenciar as discussões entre mim e o meu mano. Gostava do jeito que ele me provocava e a reacção que isso me causava. Era uma pessoa que me estresava facilmente. Pena que na sua casa ninguém agia daquele jeito, todos eram frios e insensíveis, sem nenhuma demonstração de amor ou de carinho. Às vezes, ele sentia falta de um beijo ou de qualquer outro gesto como este. Até com uma discussão de brincadeira servia.

- Bem, vamos parar com as discussões e comer! Além do mais, vão acabar por deixar o nosso convidado com uma má impressão – disse o meu pai, indicando a mesa.

A mesa redonda tinha quatro lugares e os nós os três Hiwataris já tínhamos os nosso lugares pré definidos, sendo que Taikobou e eu ficávamos um de cada lado do nosso pai, mas como hoje o convidado era Bill Kaulitz, Taikobou não iria permitir que nos sentassemo nos lado a lado, então tratou de se sentar no meio de nós, ficando de frente para o meu pai.
Durante a refeição, todos conversamos animadamente sobre vários assuntos, mas não há quem discorde de que Bill foi o assunto principal, ainda mais com as perguntas feitas pelo Taikobou -.-´.
Corri para fora, em direcção ao portão, até porque era a única que tinha terminado o almoço, pedi licença e sai atrás do Kero. Lá fora, encontrei o vizinho do lado direito parado em frente ao portão, depois de ter soado o sino que servia como campainha.

- Desculpe incomodá-la, senhorita Hiwatari, mas o seu pai ou o seu irmão está em casa? – perguntou o senhor Asazuki, que deveria ter uns 70 anos ou mais.

- Os dois estão, sim. Só um minuto que irei chamá-los! – corri de volta para casa, percebendo que o assunto era urgente. – Paizinho, o senhor Asazuki está ali fora e quer falar com o senhor. Pela cara dele, o assunto é sério.

Mais do que depressa meu pai foi até ao portão para falar com o senhor e, depois de alguns minutos de conversa, ele voltou na mesma velocidade, parecendo preocupado.

- E então? – quis saber Taikobou.

- A esposa dele está a passar mal e nenhum dos filhos deles está em casa hoje. Vou levá-la ao hospital (cujo nome do edifício horrível -.-´) – disse, enquanto pegava num casaco e as chaves do seu carro. – Chobit, abre o portão para mim, por favor.

- Sim, paizinho – e fui a correr para pegar nas chave do portão para abri-lo.

- Taikobou, acho que vou precisar de ajuda para colocar a senhora Asazuki no carro – disse o meu paizinho po meu mano.

- Está bem – ele concordou derrotado depois de hesitar por um tempo, afinal, não queria sair e deixar a mim e o Bill sozinhos. – Mas eu volto já! – e fez um sinal com as mãos que dizia ‘eu estou de olho em vocês dois’.

Assim que abri o portão, os dois saíram rápido, parando na frente da casa ao lado e colocando com dificuldade a gorducha da senhora Asazuki no carro. Depois de uns cinco minutos, mais ou menos, eles saíram, deixando Taikobou. E este estava a fazer o caminho de volta para a quinta, quando uma rapariga, vinda do nada, apareceu de repente e correu na direcção do Bill e de mim, que estávamos parados mesmo ali. Aparentemente nenhum de nós viu quando ela se aproximava, porque ela saltou para cima dele, caindo com ele no chão.

- Ah Bill! Finalmente eu te encontrei! – ela quase gritava. – Tive que esperar até que saísses! – e abraçou o seu pescoço tão forte que faltou pouco para sufocá-lo.

Taikobou e eu olhávamos para aqueles dois caídos ali, ambos sem entender nada.

- Serafina! Tu... está... a sufo... car! – ele dizia com dificuldade. [omg n me lembrei um nome melhor para a rapariga =P]

- Por que não me avisas te que ias a sair? E não deixas te nem um bilhete! Ontem eu quase morri de preocupação por ti! Chegas te tarde e nem um “ desculpe me, Serafina! Não farei de novo”’! No meio daquela tempestade toda! Eu ia chamar a polícia se não tivesses demorado mais um pouco! Quando a tua mãe me disse que estava a fazer isto já a alguns dias, eu me apavorei! Com tantos assaltos e sequestros e drogas por aí! Meu Deus, eu pensei o pior! Bill Kaulitz eu realmente não esperava... – ela falava muito rápido e num tom de bronca, mas foi interrompida pelo Bill.

- Queres parar, por favor? Mas que coisa! Já não basta a minha mãe ter me enchido a paciência ontem e agora você! Eu já sou maior de idade e não devo satisfações a ninguém! – ele quase gritou para ela.

- Não quer dizer que possas sair por aí sem dizer nada! Preciso saber onde estás Bill! Sabes que me preocupo! – ela defendeu-se.

- E preocupas te até demais – ele resmungou baixinho para que ela não ouvisse.
Enquanto isso, Taikobou e eu ficávamos a olhar os dois a discutirem no meio da rua, olhávamos um para o outro, como uma bolinha de pingue-pongue.

- Alguém quer me fazer o favor de explicar o que está a acontecer aqui? – o Hiwatari mais velho exigiu ou seja o meu maninho.

- Esta é Serafina Kaulitz, minha prima. Estes são Hiwatari Taikobou e Hiwatari Chobit – Bill fez as honras.

- Prima e noiva! – ela corrigiu Bill. – Muito prazer! – e estendeu a mão direita a Taikobou e depois a mim.

- N-noiva? – Taikobou e eu estávamos boquiabertos.

- É só por um curto período – ele resmungou novamente. – até eu encontrar alguém quem realmente ame e possa ficar com ela.

- Mas me digas Bill – Serafina ignorou o último comentário feito. – o que estás a fazer aqui?

- Vim almoçar. Algum problema?

- Claro que sim! Tu és meu noivo e não podes almoçar na casa de outra miúda qualquer! – ela disse num tom acusador.

- Ei! Eu não sou uma qualquer! – rebati.

- Se eu não te conheço, então és!

- Pois fica a saber que eu e o Bill nos divertimos muito hoje! Não é Bill, querido? – disse, piscando para ele, sedutoramente.

- Isso... isso é verdade, Bill? – Serafina perguntou, a raiva crescia em seu interior.
- Bem... é sim – respondeu, corando e desviando o olhar de mim.

- Ora, sua... – e não terminou o que ia dizer, pois voou po meu pescoço e começou a bater me. – Como é que te atreves a falar assim do MEU Bill?

- Parem com isso, vocês duas! – Bill tentou separar nos, colocando-se no meio, mas tudo o que ganhou com isso foi um chute por parte da Serafina e uma chapada por minha parte – Dá pra ajudares me aqui? – ele dirigiu-se ao Taikobou.

Bill agarrou na Serafina pelos braços, mantendo-a imóvel, mesmo que esta continuasse a debater se. Ela podia ter feito aulas de luta, mas ele também o tinha feito.
Taikobou segurou me, quase do mesmo jeito que o Bill, porém, um pouco mais desajeitado. A sorte era que eu não me debatia, porque quando alguém me prendia do modo que não gostasse, vinha uma espécie de ninja e dava um jeito para me soltar.

“Ainda bem que o pai não deixou a Chobit continuar a ter aulas de karatê!”, pensou Taikobou, aliviado.

- Solta me! Eu vou fazê-la retirar o que disse! – Serafina ainda se debatia.

Eu , controlada, fiz sinal para que Taikobou me soltasse, e foi o que ele fez, ao perceber que eu já não representava mais uma ameaça pa saúde de Serafina.

- Serafina! Olha para ti! Estás a armar uma confusão no meio da rua! – Bill tentava pôr um pouco de juízo na cabeça da prima. – Vamos embora! – e virando-se para Taikobou e para mim. – Obrigado pelo almoço, estava óptimo. Até mais! – e foi embora, levando Serafina consigo, muito bem presa, enquanto ela continuava a gritar e a se debater.

- Credo! Que gente mais esquisita! – Taikobou falava para mim. – Primeiro o Kaulitz, nadando na piscina da casa dos outros. Agora a prima dele, que aparentemente o segue para todos os lados e arma confusão no meio da rua por puro ciúme estúpido!

- É... – tinha que concordar que a primeira impressão que a família Kaulitz me causou foi um tanto quanto esquisita.

(passado algum tempo, mas pouco)

- Hallo? – atende o meu maninho.

- Taikobou, estou a ligar para avisar que a senhora Asazuki teve um ataque cardíaco e está a ser operada agora. [credo q drástica -.-´] Vou ficar aqui até alguém da família chegar, ok? Por favor, avise a Chobit – era meu pai telefonado po meu mano.

- Certo. E como está o senhor Asazuki? Os parentes moram longe?

- Ele está abatido... e preocupado. Não quero deixá-lo sozinho. Bem, ele disse que um dos filhos mora a duas horas daqui. Vou esperar que ele chegue. Vais ter que levar a Chobit para casa. Amanhã ela tem aulas.

- Fazes bem, pai. Não quer que o esperemos?

- Não precisa, vão sem mim. Encontro com vocês em casa. Agora tenho que ir. Até mais.

- Está bem. Até! – e desligaram.

Taikobou foi me procurar pela casa, para dizer que já íamos partir.
- Onde é que ela se meteu? – ele pensava alto. – Chibi? – ele me chamou, não obtendo resposta.

Foi encontrar me deitada em uma das espreguiçadeiras da piscina, observando as cores alaranjadas que o pôr-do-sol provocava no céu.

- Até que enfim te achei! O pai ligou e disse que a senhora Asazuki está sendo operada agora e que ele vai ficar lá até alguém da família chegar.

- Sem problemas – respondi, sem emoção alguma, ainda olhado po céu.

- E que é para eu levar te pra casa, pois tens aulas amanhã.

- Certo – continuava sem muitas palavras.

- Então vamos, Chibi! – apressou-me, batendo as palmas. – Ainda tens que arrumar a mala e ajudar me com as coisas da casa!

- A mala está feita e a casa está em ordem, só estou á tua espera.

- O que aconteceu para ficares desse jeito?

- Que jeito? – agora olhei po meu mano, em seus olhos, dúvida pairava.

- Assim, toda sem emoção, falando com frases curtas – ele sabia que eu estava triste.

- É que estive a pensar na senhora Asazuki. E em como o senhor Asazuki ficaria arrasado se ela morresse. [credo rapariga q pessimista -.-´]

- Que pensamento mais negativo! – ele brincou em vão, ao atentar arrancar um sorriso meu.

- Não é pensamento negativo, é a realidade.

- Ok, agora estás a assustar me. O que é que você fez com a minha irmã? Traga a Chobit de volta!

- Tudo bem, eu só estava pensando um pouco...

- Hum... – ele estudou o meu rosto. – Se o dizes! Eu vou fazer a mala e colocar tudo no carro. Aviso te quando estivermos prontos.

- Tá – e voltei a encarar o céu, que passava para uma tonalidade mais arroxeada.

“Alguma coisa não está certa... mas ela não quer falar. O que será que é?”, Taikobou perguntava-se. [tadinho do meu mano tá confuso]

(passado algum tempo)

Quando ele voltou para a piscina, a fim de me avisar que estávamos prontos, viu que estava sentada em uma das bordas, com os pés dentro d’água, olhando para um ponto qualquer na água.
- Já estamos prontos! Vamos? – ele informou me.

- Sim – e tiro os pés da piscina, secou-os com as mãos e calço me.

Sentei me no banco da frente do carro, com a mesma expressão que tinha quando cheguei no dia anterior.
Taikobou amarrou Kero no banco de trás e fechou a porta. Deu a volta e sentou-se no banco do motorista. Estava decidido arrancar alguma coisa de mim. Nem que para isso levasse a viagem inteira.
Contudo, mal se passaram quinze minutos desde que deixamos a quinta e eu estava a dormir, com a cabeça apoiada no ombro. Pelo menos, fingia que estava a dormir. Sabia que Taikobou me faria perguntas durante o caminho inteiro, então decidi que iria ‘dormir’ o caminho todo, assim, escaparia do interrogatório dele. Ele parou o carro por uns instantes e baixou o encosto do meu banco, para que dormi-se numa posição mais confortável. Fingi acomodar-me sem mesmo abrir os olhos.
Então, seguimos viagem de volta para casa, para Tóquio.

CONTINUA...
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeQua Jun 25, 2008 2:51 am

WEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE *__________________* a mia mana mais velha postou *______________________*
tá meme linda!AI TOU VICIADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
posta mais ttimm?bitte
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeQua Jun 25, 2008 2:57 am

Serafina hahaha Razz nome engraçado!! xD

O que é que será que a menina tem ahn ?

Posta rapidinho ^^

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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeQui Jun 26, 2008 1:03 am

muito obigada pelos comentarios minhas queridas, me alegro por gostarem da minha fic O^^O

iris logo vais saber porque tou axim querida O^^O

bem aqui vai mais um pouco da minha historinha!!!


Capítulo VI – Quebra de rotina??

OoOoO

Segunda-feira foi o dia mais chato, na minha opinião. O professor Terada passou vários exercícios para serem feitos na sala de aula e mais alguns em casa. O problema é que eu tenho seis aulas por dia, então, se as minha contas estiverem correctas, teria de fazer os mesmos número de exercícios mais... Ah! Não estava a fim de fazer as contas! Deixava pa mais tarde.

Terça-feira foi a mesma coisa, porém, mais chato. Era da escola de desenho pra casa, quase nem sobrava tempo para almoçar. Taikobou reclamava comigo por isso, mas nem ligava. Precisava de concentrar me nos estudos se quisesse passar. E ia passar, já tinha decidido.

Quarta-feira. Puxa! Esta semana não acaba mais? Já não aguentava mais olhar para um livro. Mas a semana estava só na metade. E nessa noite, meu pai bateu à porta do meu quarto, dizendo que estava tarde e que já deveria ter ido dormir. Mas não podia relaxar agora que estava perto do meio do ano e, por isso, virou madrugada a estudar a matéria que mais odiava: geometria. Uma matéria inútil, em minha opinião.

Quinta-feira estava um caco. Não tinha dormido o suficiente e muito menos comido o bastante. Mas não ia desistir assim, não! Tinha passado três meses nesta rotina e estava pegando o jeito. Se fosse preciso, iria até ao inferno para passar na faculdade. Seria capaz de me estressar, me deprimir, sacrificar meu tempo e minha diversão e até correria o risco de enlouquecer para passar de ano, mas que não ia entregar os pontos, ah, isso nunca!

Sexta-feira! Finalmente! Agora teria dois dias para descansar! E seria um descanso mais que merecido! Mas antes, mais exercícios, mais teoria e mais dor-de-cabeça.

- Chobit? já acabas te de estudar? – meu pai perguntou do lado de fora do quarto, três horas depois que cheguei da escola.

- Ainda não. Falta apenas geometria e desenho – respondi, o cansaço transparecia na minha voz.

- Bom, vamos para Tomoeda ainda hoje. Quando acabares toma um banho e arruma as tuas coisas. O Taikobou vai ficar, ele disse que tem uma prova amanhã e outra na segunda, então vai tirar o domingo para estudar.

- Certo. Aviso assim que terminar – a ideia de ir para Tomoeda me deixava entediada mais uma vez.

“Mas que coisa! Dezoito anos ir pa Tomoeda! Ninguém merece!!”, quase gritei, “Acalma-te, Chii. Desespero não vai ser útil numa hora destas”, e respirei fundo, contando até dez.
Terminei com o desenho. Mas deixei para estudar geometria na quinta, resolvi assim que levaria o caderno na viagem.

“Melhor, já que não tenho o que fazer lá, vou dar uma vista de olhos na geometria”.

Não me percebi, mas a minha mente esqueceu-se totalmente do Bill e das situações que tinha passado com ele. Estava tão concentrada nas infelizes raízes, que o tirei do pensamento por estes dias. Mas um órgão, em especial, não o havia deletado e muito provavelmente, nunca o faria. O problema é que eu era tão teimosa, muito teimosa para ouvir o meu coração e insistia em ignorá-lo, todavia, isso mudaria em breve. Mais cedo do que poderia imaginar.

(passado algum tempo)

E lá estavamos nós o senhor Hiwatari e eu, mais uma vez entediada ao seu lado no carro para nos dirigirmos pa Tomoeda.
A diferença entre ele e Taikobou era que o meu irmão armava um questionário quando queria descobrir alguma coisa, e o meu pai esperava até que eu estivesse pronta e viesse falar com ele por vontade própria. Por vezes podia jurar que o meu pai era capaz de ler mentes, e nada me convenceria do contrário, até agora.

“Ah... mais um fim de semana perdido...”, me queixava ao chegar na quinta.

E como sempre fazia, desamarei o Kero, e este disparou pela quinta como sempre. E fui tirar tudo do carro, como sempre. E depois foi pegar no meu livro e estudar na piscina, como SEMPRE!

“Ah, Deus!! Quanta monotonia!! Será que nada de novo acontece em minha vida?!”, reclamava, “Estou cansada da palavra ‘sempre’... é sempre a mesma coisa! Ca dê a originalidade?”.

Mas foi então que vi a piscina. E tudo passou como um filme pela minha cabeça. Revivi as cenas e também o nome dele.

- Bill... – sussurro, lembrando-me.

- Pois não? – ele respondeu, atrás de mim.

Não é necessário dizer que tomei outro susto...
- Ahhh!! – e virai-me para ele com cara de brava, mas muito feliz por dentro. - Caramba!! Toda vez que apareceres, vais assustar me assim? Parece até assombração, credo!

- Bom, eu não tenho culpa se te assustas facilmente! – ele riu.

Não podendo me segurar, também ri, mas virei de costas para que ele não visse e voltei a caminhar para uma cadeira na área da piscina.

Ele foi atrás.
- O que vais fazer? – perguntou, sem ter visto o título do livro nas minhas mãos.

- Vou estudar geometria – respondi quando me sentava de frente para a água azulinha.
Cheguei a abrir o livro na página certa, mas não cheguei a ler uma linha sequer.

- Mas não vais mesmo! – ele pegou no livro das minhas mãos.

- Ei! Devolve me isso! Eu não estou a brincar, preciso de estudar! – pedi, ou melhor, mandava, enquanto tentava alcançar o livro que ele fazia questão de manter no alto.

- O teu pai falou me que já estudaste a semana inteira. Deixas te até de comer e dormir.

- Não tens nada a ver com isso! – ainda tentava pegar no livro, mas era mais baixa que ele. --"

- Isso não está certo, Chii. (uii ele chamou-me de Chii, a coisa tava séria, nunca ninguém me chamou de Chii, nem mesmo meu irmão, pai e até mesmo a minha melhor amiga, ficai sem palavras ao ouvi-lo a dizer aquela palavra) Vais acabar entrando em depressão e se continuares assim – ele deixou de ser brincalhão e passou para um tom mais sério de voz.

- O que sabes sobre isso? – parei de saltar e cruzei os braços, de cara amarrada.

- Tudo. Estou a dizer por experiência própria.

Confesso que fique sem palavras. Bill Kaulitz então já tinha estado naquela situação. E para ele ficar tão sério de repente, é sinal de que foi realmente péssimo.

- Eu devolvo te o livro... – isso provocou me um sorriso de felicidade, que finalmente iria acabar os estudos daquela semana. – mas só amanhã – pronto, o sorriso se fora tão rápido como viera. --"

- Já tá a escurecer e eu quero acabar com isso ainda hoje! – voltei a fechar a expressão.

- Diz me uma coisa, Chii, (outra vez Chii, aiai o que é que ele queria dizer com o diminutivo??) sabes que dia é hoje? – ele perguntou, arqueando uma das sobrancelhas.

- Hoje é sexta-feira... e eu não sei onde queres chegar com isso, só sei que quero o meu livro de volta! – saltei novamente, tentando alcançar o livro, aproveitando-me da distracção dele, porém, ele ainda foi mais rápido.

- Já que é assim, eu digo te que dia é hoje – ele me olhou, a sorrir. – hoje é dia 17 de novembro, teu aniversário. (yap é mesmo a minha data =P)

Arregalei os olhos por dois motivos, primeiro: como ele sabia? E segundo: como eu não sabia?

CONTINUA...

espero q tenham gostado O^^O
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeQui Jun 26, 2008 1:44 am

LOOOOOOOOOOOOOL!ai eu adoro a tua FF mana!
continua!tou amar!
posta rapido siim?bitte

amu'te muitoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeQui Jun 26, 2008 2:06 am

Quero maiiis muitissimo rapido ok?!

Como é que nao te lembras da data do teu aniversario Razz haha so tu xD

Gosto tanto da tua fiiic *.*
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeQui Jun 26, 2008 4:32 pm

Eu AMEI! Smile
Quero maais...
omg...que nome que a rapariga tem xD mesmo ao nivél dela tongue
onde já se viu esqueçer o dia de anos scratch
hm...axo que o teu dia vai começar agora cá para mim o Bill está a preparar alguma... Razz


Aii, aiii posta depressa fiquei super curiosa Rolling Eyes
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MensagemAssunto: Re: Destinos selados por um olhar   Destinos selados por um olhar Icon_minitimeSáb Jun 28, 2008 1:21 am

bigada minhas lindas e caras leitoras =P ainda bem q gostam da minha fic O^^O

aqui vai mais e é....


Capítulo VII – Piquenique de aniversário

OoOoO

- M-meu aniversário? – estava claramente confusa.

- É... e nem te tinhas apercebido, não é mesmo? – ele ainda sorria.

- Mas como? Eu perceberia... não deixaria passar em branco a data do meu 19º aniversário... – e olhei para o meu telemóvel, que marcava as horas, 18h42, o dia da semana, sexta-feira, e o dia do mês, 17-11.

- Pronto? Estás convencida? – e diante de um aceno positivo meu ele continuou. – Agora vens comigo porque vamos nos divertir – e saiu arrastando me ainda um pouco abismada.

Quando dei por mi, já estava sendo guiada para um carro parado na garagem, mas com certeza não era de meu pai e muito menos do meu mano.

- Er... Eu... não tou a entender nada... será que podes me explicar o que é que está a acontecer aqui? – disse, parando um pouco antes de chegar ao tal carro.

- Nossa, como estás um pouco lenta hoje... – e riu de novo. – Muito bem, vou levar te para um lugar especial, para teres alguma diversão no dia do teu aniversário, já que parece que passas a maior parte dele enfiada nos livros. Já podemos ir? – começou a ficar impaciente.

“Ele vai... me levar para um lugar especial? Meu Deus, isso seria um sonho? Parece perfeito demais para ser real!”, concluo corando.

- Talvez eu deva avisar o meu pai, primeiro – e fiz menção de ir para a casa de madeira, mas Bill segurou me no braço e fez com que eu virasse para ele.

- Não é necessário, foi ele mesmo quem me ajudou a armar isto tudo. E agora, entra aí! – e empurrou me delicadamente para dentro do carro, do lado do passageiro.

Ele entrou pelo outro lado, colocou o cinto e deu a partida.
Meu pai apareceu para fechar o portão assim que nós saímos.

-“Divirta-se Chobit. Mereces depois de tudo isto”, e sorriu para onde o carro estava segundos antes.
Dentro do carro, não sabia como reagir. Estava sentada a olhar para frente e de braços cruzados, mas não por raiva nem nada assim, mas por nervosismo. Aquela era a primeira vez em que saía com um rapaz. Sempre fui tímida demais para dar o primeiro passo, nunca fui popular e não gostava de festas agitadas. Fazia o tipo romântico, que sonhava com príncipes encantados e perfeitos.

Bill apercebeu se do meu estado actual de nervos e tentou fazer me sentir mais confortável.
- Descansa. Eu já disse que não te vou comer e, sabes, que costumo cumprir com o que digo – ele disse.

- Ah, tudo bem. Eu acredito em ti.

- Não queres saber para onde te estou a levar? – parou num sinal vermelho e me olhou.

- Sim... espero que não seja para uma festa nem nada muito social... não estou em trajes decentes para isso – ainda não retribuía o olhar.

- Não te preocupes, as tuas roupas são perfeitas para a ocasião – ele falou depois de uma breve examinada.

Vestia um vestido que ia até ao meio das coxas e uma blusa cor branca, combinando com os meus ténis brancos. (vejam a foto =P)

O semáforo abriu e seguimos viagem rumo a... pra onde ia mesmo?

- Ainda não me disse te aonde vamos – lembrei-lhe, olhando-o de lado com a timidez.

- É surpresa – ele respondeu, rindo da minha careta que fiz.

Não tive que esperar muito. Depois de algum tempo, chegamos a um lugar que se assemelhava a um parque. Tinha relva e com muitas árvores, sendo cercado por grades um pouco mais altas que as pessoas.
Ele estacionou ali perto e ambos descemos. Fico parada, a observar o efeito que a luz da lua provocava no local.

- É lindo... mas onde estamos? – achava que tínhamos ido pa outra cidade.

- No Parque Estadual de Tomoeda – ele me revelou, enquanto tirava algo do banco de traz.

Conhecia a cidade de cor e salteada, mas nunca tinha visto aquele lugar. E teria me lembrado, caso realmente tivesse passado por ali alguma vez.
Parecia pensativa demais, dando a entender que não me movia tão cedo. Ele, impaciente como era, pegou na minha mão e entrou no parque, paramos em baixo de uma grande cerejeira.
Não sabia o que dizer. Estava maravilhada com a beleza do lugar e nem dei conta de que o Bill estava parado ao meu lado, observando-me a sorrir como uma criança que acabava de ganhar um presente de natal.

- Vou precisar de uma ajudinha aqui – ele informou, tirando me dos meus devaneios.

- Ah, claro – virei me e deparei me com ele a abrir uma cesta de piquenique.

- Sim, vamos fazer um piquenique – foi a resposta dele ao meu olhar questionador. – Ajuda me a colocar a toalha na relva e a tirar as coisas de dentro da cesta– ele completou.

E com um aceno, o ajudei. Na cesta tinham pães, sanduíches vegetarias (xim ele sabia q era vegetariana), uma jarra de sumo de manga, algumas frutas, guardanapos, copos e compota de morango, além da toalha claro.
Arrumamos tudo, começamos a comer. Conversamos sobre os mais variados assuntos, desde a história das famílias até ao que comemos no café-da-manhã daquele dia.

Bill encheu os dois copos de sumo e entregou um a mim.
- Ao teu aniversário – e ergueu o copo, em sinal de brinde.

- À tua criatividade – e brindei com ele, bebendo o sumo logo em seguida.

Terminei de beber e deitei-me na relva. Fazia um bom tempo que não tinha uma relva verdinha daquelas para me deitar e olhar o céu de noite. Completamente cheio de estrelas. Bill juntou-se a mim.

- Desculpa me pela cena com a tua prima – disse, sem olhar para ele.

- Não precisa de te desculpares, a culpa foi dela – ele virou-se para mim.

- Espero que tenhas dito a ela onde estamos hoje. Não seria muito bom que ela aparecesse aqui e tivéssemos outra briga – imaginei como seria e olhei para ele.

- Não te preocupes com isso. Conversei com ela durante a semana toda e desmanchamos – ele ficou pensativo e completou. – Na verdade, nunca foi um compromisso a sério, foi ideia da minha mãe. É uma tradição da minha família. Quando um homem atinge a maioridade, ele precisa ficar noivo, mesmo que seja com algum parente. É a garantia da continuidade da família, sabes? E a escolhida foi a Serafina, só que ela levou isto tudo muito a sério – e deu uma risada leve.

- Entendo. Mas ela deve ter ficado muito triste com isso.

- Um pouco – ele viu o meu olhar triste. – Garanto te que ela vai sobreviver – essas palavras me acalmaram.

E ficamos um tempo ali, a observar a beleza daqueles pontinhos prateados num fundo azul-escuro aveludado. A lua, cheia, sobre nós, iluminava tudo ao seu redor.

Sentou-me de repente.
- Aposto que não me pegas! – desafiou, a rir.

- Aposto que pego sim! – ele levantou-se, mas eu já estava a correr dele.

E continuei correndo dele, até que fui diminuindo o ritmo e ele me alcançou.
- Eu disse... que te... pegava! – ele riu vitorioso e cansado.

Os dois estavamos ofegantes e paramos debaixo de outra árvore, para descansar. Desta vez, nenhum dos dois se sentou.
Quando finalmente recuperei o fôlego, ia correr dele novamente, mas uma das raízes daquela grande árvore colocou-se no meu caminho e fui ao chão. Ou melhor, ia ao chão quando o Bill segurou me com uma mão no meu braço e com outra na minha cintura. E virou-me para si.

Fui pega de surpresa, tanto pelo suposto tombo, quanto pelo inesperado giro.
Ambos tínhamos os corações e, novamente, as respirações aceleradas. E pelo olhar que trocamos, não precisávamos de palavras. Eu sabia o que ele queria dizer, e ele, sabia o que se passava na minha mente.
Lentamente, como nas cenas dos filmes de romance, Bill puxou-me para perto de si e me beijou ternamente. Levei minhas mãos até ao seu pescoço e entrelacei-o. Ele escorregou as suas até a minha cintura e me entrelaçou de volta.

Nenhum de nós sabia dizer quanto tempo ficaríamos ali, trocando beijos e carinhos, só sabemos que tudo começou com um olhar. E que desde esse olhar, o destino das nossas almas e corações já estavam selados.
Os sentimentos mais puros e profundos do Bill agora pertenciam me; e os meus tornaram-se dele.

As nossas almas tão diferentes e tão iguais, quando entrelaçadas uma vez, tornam-se uma, e nem mesmo a eternidade poderá separá-las.

FIM

pois é isso mesmo meninas acabou, espero q tenham gostado desta fic, a outra q tenho ainda tá muito atrassada, lamento se ainda n postei mais, mas tenho tido algum trabalho e n deu mesmo =S ... mas e esta fic gostaram?? bem comentei ximmmm???
bigada por terem tido a paciencia comigo a ler os meus pequenos devaneios e que tenham sentido a fic intessamente, por isso pa mi era demais tá!!!! bigada mais uma vez minhas caras leitoras =D okis eu vou parar já falei de mais...nossa como sou chata --"
bye bye até á outra fic minhas queridas
kusssssssss********
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